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CTT vendem mais um edifício em Lisboa por 10,3 milhões

A mais-valia depois de impostos será de 7,3 milhões pelo edifício na Rua da Palma, em Lisboa.

“Dividend yield”: 12,5%. O corte de mais de 20% que os CTT efectuaram ao dividendo não afectou a rendibilidade da remuneração, uma vez que as acções dos Correios têm sido fortemente penalizadas em bolsa. Com um dividendo de 38 cêntimos por acção, o 'dividend yield' é de 12,5% e o segundo melhor da bolsa portuguesa. Apesar do corte, os CTT pagam aos accionistas o dobro dos lucros obtidos, uma situação que a empresa já avisou que não será repetida.
15 de Maio de 2018 às 16:58
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Os CTT venderam um imóvel em Lisboa que lhes vai render 10,3 milhões de euros, da qual vai resultar uma mais-valia de 8,5 milhões de euros, anunciou a empresa em comunicado à CMVM, tendo ainda de descontar-se o pagamento de impostos.

"Os CTT – Correios de Portugal assinaram nesta data um contrato-promessa de compra e venda de um imóvel na propriedade da empresa sito na Rua da Palma, em Lisboa, em linha com a sua política de alienação de activos não estratégicos quando estejam reunidas as necessárias condições de mercado", explica em comunicado a empresa liderada por Francisco Lacerda.

E o contrato foi fechado por 10,3 milhões de euros, no que resultará numa mais-valia antes de impostos de 8,5 milhões de euros e depois de impostos de 7,4 milhões, já que o impacto fiscal é de 1,1 milhões.

Os CTT ainda realçam que receberam já 1 milhão de euros de sinal, devendo o restante ser pago quando a escritura for assinada, o que deverá acontecer no prazo máximo de seis meses. A venda está, ainda assim, "condicionada ao não exercício de direito de preferência na venda destes imóveis pelas autoridades administrativas que legalmente beneficiam de tal direito".

O nome do comprador deste imóvel não foi divulgado. 

Os CTT têm um programa de venda de activos no âmbito do plano de reestruturação, tendo aliás já alienado o edifício que foi a sua sede na Rua se Dão José. A venda deste palacete rendeu um encaixe de 25 milhões de euros, tendo apurado uma mais-valia de 16 milhões. A escritura que formalizou esta alienação foi assinada a 15 de Dezembro de 2017.

No plano de reestruturação dos CTT apresentado em Dezembro a empresa anunciou a intenção de alienar cerca de 30 imóveis, que têm um valor contabilístico de 6 milhões. Era, pois, estimado um impacto - com estas vendas - no EBITDA em 2020 de 6 a 7 milhões. O encaixe esperado com estas vendas estava nos 12 a 13 milhões. Só no edifício da Rua da Palma encaixou 10 milhões.

(Notícia actualizada com mais informações às 17:05)
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