Notícia
Hostmaker quer chegar aos 400 alojamentos em Portugal
A empresa britânica de gestão de alojamentos locais espera levantar 45 milhões de euros através de uma ronda de financiamento que poderá ficar concluída em fevereiro.
A Hostmaker, startup britânica de gestão de alojamento local que está presente em Portugal desde 2018, quer chegar aos 400 clientes este ano. Nos planos poderá estar, também, uma expansão para outras cidades do país, para lá de Lisboa. Mas, para já, a empresa aguarda pelo fim de uma ronda de financiamento, através da qual pretende levantar um mínimo de 45 milhões de euros.
Os objetivos foram anunciados esta quinta-feira, 16 de janeiro, num encontro com jornalistas. Hoje, a empresa britânica faz a gestão de cerca de duas mil propriedades de alojamento local nas nova cidades em que opera. Destas, 215 propriedades são na região de Lisboa, que é o segundo maior mercado da empresa e aquele que regista o crescimento mais acelerado.
Este ano, antecipou David Costa, diretor de desenvolvimento de negócio, o objetivo é chegar às 400 propriedades em Portugal. "A cada ano, o objetivo é duplicar o número de propriedades ativas", resumiu.
O abrandamento da abertura de novos alojamentos locais, um pouco por todo o país, vai obrigar a Hostmaker a "procurar outras soluções", possivelmente através da expansão para outras cidades, mas "não vai ser impeditivo do crescimento da empresa".
Até lá, a Hostmaker conta concluir uma ronda de financiamento até fevereiro, através da qual espera levantar um mínimo de 45 milhões de euros. A confirmar-se esse valor, detalha David Costa, será a empresa do setor do alojamento local com o maior montante de capital levantado, no valor de 90 milhões de euros. Já há um investidor na mira da empresa, mas, para já, não é revelado.
Áreas de contenção? "Vamos ver se não precisam outra vez do alojamento local"
Questionado sobre o impacto que as novas regras para o setor do alojamento local, incluindo a definição de áreas de contenção em alguns bairros de Lisboa, David Costa considerou "injusto" o agravamento do imposto sobre os rendimentos de quem explora alojamentos nestas áreas.
"A definição de áreas de contenção afetou a operação dos proprietários de alojamento local, tal como afetou todo o mercado imobiliário. Sentimos alguma redução no número de proprietários, com casas nas zonas de contenção, a entrarem em contacto connosco", começa por dizer.
E acrescenta: "Os proprietários de casas em áreas de contenção vão acabar por tirar as casas do alojamento local. No futuro, vamos ver se o Governo não precisa outra vez do alojamento local".
Os objetivos foram anunciados esta quinta-feira, 16 de janeiro, num encontro com jornalistas. Hoje, a empresa britânica faz a gestão de cerca de duas mil propriedades de alojamento local nas nova cidades em que opera. Destas, 215 propriedades são na região de Lisboa, que é o segundo maior mercado da empresa e aquele que regista o crescimento mais acelerado.
O abrandamento da abertura de novos alojamentos locais, um pouco por todo o país, vai obrigar a Hostmaker a "procurar outras soluções", possivelmente através da expansão para outras cidades, mas "não vai ser impeditivo do crescimento da empresa".
Até lá, a Hostmaker conta concluir uma ronda de financiamento até fevereiro, através da qual espera levantar um mínimo de 45 milhões de euros. A confirmar-se esse valor, detalha David Costa, será a empresa do setor do alojamento local com o maior montante de capital levantado, no valor de 90 milhões de euros. Já há um investidor na mira da empresa, mas, para já, não é revelado.
Áreas de contenção? "Vamos ver se não precisam outra vez do alojamento local"
Questionado sobre o impacto que as novas regras para o setor do alojamento local, incluindo a definição de áreas de contenção em alguns bairros de Lisboa, David Costa considerou "injusto" o agravamento do imposto sobre os rendimentos de quem explora alojamentos nestas áreas.
"A definição de áreas de contenção afetou a operação dos proprietários de alojamento local, tal como afetou todo o mercado imobiliário. Sentimos alguma redução no número de proprietários, com casas nas zonas de contenção, a entrarem em contacto connosco", começa por dizer.
E acrescenta: "Os proprietários de casas em áreas de contenção vão acabar por tirar as casas do alojamento local. No futuro, vamos ver se o Governo não precisa outra vez do alojamento local".