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Há 161 propostas para ocupar sete antigos postos fiscais e casas florestais

Os imóveis devolutos localizados no Algarve e no Alto Minho foram os alvos de maior interesse nos concursos de concessão para fins turísticos realizados no âmbito do Fundo Revive Natureza.

O antigo Posto Fiscal do Burgau, no concelho de Vila do Bispo, recebeu 94 propostas. DR
12 de Abril de 2021 às 11:11
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Os antigos postos fiscais do Burgau (Vila do Bispo) e de Sagres, ambos no distrito de Faro, e da Foz do Lima (Viana do Castelo) foram os imóveis que tiveram maior procura nos concursos para a atribuição de direitos de exploração ao segundo grupo de sete imóveis afetos ao Fundo Revive Natureza.

 

Lançados os concursos a 18 de novembro de 2020 pela Turismo Fundos, no final do prazo de candidaturas, a 18 de março, foram recebidas um total de 161 propostas para a ocupação destes imóveis do Estado, distribuídos de norte a sul do país, constituídos sobretudo por antigas casas de guardas florestais e postos fiscais devolutos.

 

A Casa da Vela e a antiga sede da Guarda Fiscal na Figueira da Foz (ambos no distrito de Coimbra), a antiga sede dos Serviços Florestais - Quinta do Seixal (Gouveia, distrito da Guarda) e umas moradias em Leiria foram os outros imóveis a concurso. Vão ser arrendados ou concessionados para fins turísticos, ficando sujeitos a várias regras de utilização e de gestão em rede, como o uso da marca Revive Natureza, o consumo de produtos locais, a sustentabilidade ambiental e a valorização do território.

 

 

"Mais uma vez, o interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes ativos, ultrapassou as melhores expectativas, evidenciando que o mercado acredita no futuro do setor", sublinha a secretária de Estado de Turismo, Rita Marques.

 

Citada numa nota enviada às redações, a governante destaca ainda que "a recuperação e valorização de imóveis públicos, devolutos há décadas, na sua maioria localizados em espaços com valores patrimoniais naturais, que dispõem de um elevado potencial de atração turística, continua a ser uma prioridade".

 

Em fevereiro, o Ministério da Economia e Transição Digital já tinha anunciado a adjudicação dos primeiros 12 imóveis no âmbito do Fundo Revive Natureza, inspirado no programa Revive (são 96 no total), calculando a criação de 50 postos de trabalho e um valor conjunto de 175 mil euros anuais em rendas a pagar ao Estado pelas entidades vencedoras.

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