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Governo espera fechar 2019 com 18 mil milhões de euros em receitas turísticas

A secretária de Estado do Turismo adiantou que o Governo espera alcança 27 milhões de hóspedes e 18,1 mil milhões de euros em receitas turísticas no conjunto do ano de 2019.

15 de Janeiro de 2020 às 15:46
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O Governo espera ter alcançado mais de 18 mil milhões de euros em receitas turísticas no conjunto do ano passado. A confirmar-se, será alcançado um novo recorde neste indicador, depois dos mais de 16 mil milhões que o setor arrecadou em 2018.

A estimativa foi apresentada, esta quarta-feira, 15 de janeiro, pela secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, que falava num encontro organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

Considerando que a taxa de crescimento registada até outubro irá manter-se, e segundo os cálculos apresentados pro Rita Marques, o Governo espera alcançar perto de 27 milhões de hóspedes e 18,1 mil milhões de euros de receitas turísticas no conjunto de 2019. No ano anterior, Portugal alojou cerca de 25,2 milhões de hóspedes e arrecadou 16,6 mil milhões de euros em receitas turísticas.

Perante esta evolução, a secretária de Estado admite, ainda assim, que o turismo está a "entrar num novo capítulo" e define três prioridades para os próximos anos: garantir que a oferta é "elástica para captar a atenção de suficientes mercados", assegurar uma "gestão eficiente da sazonalidade" e a coesão territorial.

550 novas rotas desde 2015

Para 2020, Rita Marques identifica cinco desafios principais: o reforço das rotas aéreas, a qualificação dos recursos humanos, a promoção turística internacional de Portugal, a digitalização do desin e a identificação e estruturação de novos produtos.

Quanto às rotas aéreas, a governante avança que está definido um plano a quatro anos, com uma dotação de 10 milhões de euros, para "continuar a trabalhar com operadores aéreos, conseguindo novas rotas e garantindo que estas têm uma taxa de ocupação interessante".

Mas aproveita, também, para salientar o que já foi alcançado. "Temos uma grande preocupação para que entrem novas rotas no país. Desde 2015, conseguimos atrair para Portugal mais de 550 novas rotas", afirmou.

"Vamos ter de importar mão de obra"

A escassez de trabalhadores qualificados no setor do turismo foi outro dos pontos destacados pela secretária de Estado. "Para além da capacitação, agora temos a questão da quantidade. Falta-nos mão de obra", disse. "Vamos ter de importar alunos e vamos ter de importar mão de obra", acrescentou.

Uma das soluções encontradas para esta questão é a maior facilidade na atribuição de vistos a estudantes estrangeiros do ensino superior que queiram vir para Portugal.

"Estamos a trabalhar para agilizar o processo de atribuição de vistos para alunos do ensino superior", adiantou.

Notícia atualizada pela última vez às 16h03 com mais informação.
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