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Empresas do sector do alojamento, restauração e similares representam 10% do total

O número de empresas a actuar no sector do alojamento, restauração e similares a representar já 10% do total. Em 2015, o volume de negócios cresceu 10%, quando a totalidade das empresas reportou aumentos de 2%.

Gonçalo Villaverde
29 de Novembro de 2016 às 13:09
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O sector do alojamento, restauração e similares tem vindo a crescer, representando, no ano passado 10% das empresas em Portugal, revelo o relatório divulgado esta terça-feira, 29 de Novembro, pelo Banco de Portugal.

 

As empresas neste sector empregavam, em 2015, 8% das pessoas ao serviço e foram responsáveis por 3% do volume de negócios total, adiantam os dados conhecidos hoje.

 

O relatório revela ainda que em termos de volume de negócios, o crescimento neste sector foi bastante superior à média das empresas, tendo observado um aumento de 10% no passado, quando a média nacional foi de 2%.

 

O sector tem vindo assim a beneficiar do aumento do turismo em Portugal, que tem vindo a registar recordes. Nos primeiros nove meses do ano foi ultrapassada a barreira das 30 milhões de dormidas de estrangeiros nos hotéis nacionais. Já os turistas nacionais são os que mais contribuem para um bom resultado em Setembro.

 

"Por comparação com 2011, o peso do sector no número de empresas e no número de pessoas ao serviço aumentou, em ambos casos, 0,5 pontos percentuais (p.p.), variação mais significativa do que no volume de negócios (0,3 p.p.)", adianta.

 

No período em análise, o número de empresas que abriram foi superior às que encerraram actividade, "o que implicou um aumento do número de empresas em actividade. Este aumento foi crescente de 2012 em diante. Em 2015 foram criadas 1,3 empresas por cada uma que encerrou actividade".

 

"O distrito de Lisboa agregava 42% do volume de negócios do sector, seguido pelos distritos do Porto e Faro (14% e 13%, respectivamente). Faro e Funchal eram os distritos onde o sector assumia maior relevância, ao representarem 18% e 8%, respectivamente, do volume de negócios das empresas neles sediadas."

 

"Como consequência da evolução conjunta do volume de negócios e dos gastos com a actividade operacional, o EBITDA do sector quase duplicou em 2015 (crescimento de 95%). Nesse ano, 58% das empresas do sector apresentaram variações positivas do EBITDA (46% em 2011), 4 p.p. acima da proporção observada para o total das empresas", acrescenta o Banco de Portugal.

 

Ainda assim, mais de metade das empresas (51%) registou um EBITDA negativo, o que supera os valores observados a nível nacional (33%).

 

O Banco de Portugal adianta ainda que, apesar de se terem verificado melhorias na generalidade do sector, a rendibilidade continuou a ser negativa em 1%.

 

No que respeita ao passivo, "em 2015,cerca de 53% das empresas do sector registavam capitais próprios negativos, proporção que era de 28% no ‘alojamento’ e de 58% na ‘restauração e similares’".

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