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DST converte um quatro no novo cinco estrelas de Lisboa por 10 milhões

As obras de remodelação e ampliação do antigo Sana Lisboa, que irá renascer em 2021 como Epic Sana Marquês, está a cargo da construtora bracarense que, em tempos de covid-19, mede a temperatura corporal do seu pessoal duas vezes por dia.

22 de Abril de 2020 às 12:56
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O grupo Azinor, proprietário dos hotéis da marca Sana, adjudicou à DST a reconversão do hotel que detém na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, num cinco estrelas que vai chamar-se Epic Sana Marquês, com abertura prevista para o início do próximo ano.

 

Esta empreitada, que representa uma faturação de 10 milhões de euros para o grupo bracarense, contempla uma intervenção alargada a todos os 19 pisos da unidade e inclui demolições, acabamentos e instalações especiais.

 

Em tempos de pandemia, o presidente do grupo DST destaca as medidas adotadas nesta e noutras empreitadas, no contexto da covid-19. "Temos um plano de contingência extremamente rigoroso, quer na sede da empresa quer nas empreitadas atualmente em execução. A sua implementação passa, entre outras medidas, pela distribuição de kits de EPI, obrigatoriedade de medição da temperatura corporal duas vezes por dia (manhã e tarde), desinfeção de todo o estaleiro de obra e frentes de trabalho e o distanciamento social", afirma José Teixeira, em comunicado.

 

Após a conclusão das obras do novo hotel de cinco estrelas de Lisboa, onde a DST tem envolvidas três empresas do grupo – a própria contrutora, a DTE e a Bysteel –, o Epic Sana Marquês ficará dotado com quase 400 quartos, mais 140 do que possuía anteriormente, dois pisos de salas de conferências e eventos, zonas de lazer, SPA, duas piscinas e dois restaurantes temáticos, um italiano e outro de gastronomia  japonesa.

 

Assinado pelo NLA - Nuno Leónidas Arquitecto, o projeto insere-se na estratégia de expansão do grupo Sana Hotels para os próximos anos, desenhado antes do surgimento da covid-19, que contempla um investimento superior a 400 milhões de euros em 10 projetos hoteleiros, entre novas aberturas e remodelações.

 

Esta terça-feira, 21 de abril, à saída de uma reunião com o primeiro-ministro e o ministro da Economia, onde também participaram outros seus concorrentes, um dos administradores do grupo Azinor reconheceu que as reaberturas no grupo Sana "vão ser um processo moroso. Se tivermos este ano 20% ou 30% do que conseguimos no ano passado já será excelente", considerou Carlos Silva Neves.

 

"Estimamos que em julho as coisas possam começar a evoluir, mas para os hotéis vai ser um retomar com muitas dificuldades, numa situação que será preocupante até ao final do ano", alertou o mesmo gestor.

 

De resto, frisou: "A nossa atividade não foi proibida, só fechámos porque não tivemos clientes."

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