Cinco companhias aéreas chinesas assinaram uma declaração conjunta que visa limitar os serviços prestados aos passageiros considerados pouco civilizados, noticia esta segunda-feira, 1 de Fevereiro, a agência noticiosa oficial Xinhua.

As transportadoras Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines, Hainan Airlines e Spring Airlines - que juntamente com as suas subsidiárias representam 80% da capacidade aérea chinesa - vão criar uma espécie de ‘lista negra’ com o nome dos passageiros que tenham comportamentos desadequados, como agredir tripulantes, recusar entrar no avião ou bloquear a saída, e que perturbem o tráfego aéreo.

Quem estiver referenciado, apenas terá acesso a um número limitado de serviços. A lista será partilhada entre as companhias e com as autoridades de turismo e de aviação chinesas.

Em Março de 2015, a Administração Nacional de Turismo da China (CNTA, na sigla anglo-saxónica), já tinha criado uma base de dados idêntica. E em Setembro passado identificou quatro turistas chineses por provocarem desacatos no aeroporto de Banguecoque, na Tailândia. Permanecerão na lista por três anos.

Em 2034, prevê-se que a China possa tornar-se o maior mercado de viagens aéreas. Actualmente, já é o maior país emissor de turistas a nível mundial.