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Atividade turística recupera em fevereiro mas continua abaixo de valores pré-pandemia
A atividade turística manteve o nível de aceleração em fevereiro, indicam os dados do INE. Foram registados 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em fevereiro.
Já face a fevereiro de 2021, período em que Portugal estava em estado de emergência e tinha restrições mais duras, os números mais recentes refletem aumentos de 507% no número de hóspedes e de 527,1% nas dormidas.
Em fevereiro, o mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 1,8 milhões. Face a fevereiro de 2020, período pré-pandemia, registaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-11,1%), quer nas de não residentes (-29,2%), nota o INE.
Na análise das dormida por segmento, a fatia de leão das dormidas ficou na hotelaria, representando 81,4% do total. As dormidas neste segmento dispararam mais de 621% em termos homólogos. Já as dormidas nos estabelecimentos de alojamento local aumentaram quase 282% em termos homólogos, representando 15,3% do total das dormidas. As restantes dormidas ficaram do lado do turismo no espaço rural e de habitação, com 3,3%.
Foram registados aumentos das dormidas em todas as regiões. A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 29,2% das dormidas, seguidas pelo Algarve (20,3%), Norte (18,1%) e pela Região Autónoma da Madeira (13,5%).
No mês passado, 36% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimentos de hóspedes. Trata-se de uma redução neste campo, já que em janeiro eram 41,6%.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, foram registados 2,1 milhões de hóspedes no setor do alojamento turístico e 4,9 milhões de dormidas.
Principais mercados emissores com aumentos expressivos
Os dados do INE notam que foram registados aumentos expressivos nos 17 principais mercados emissores - representando 87% das dormidas de não residentes em fevereiro.
O mercado britânico dominou, com 17,8% do total das dormidas dos não residentes, seguido pela Alemanha, com 11,5%, e por Espanha, com 11,4%.
Face a fevereiro de 2020, antes da pandemia, destaca-se o aumento do mercado checo (14,3%) e polaco (5,7%). Os restantes mercados revelaram diminuições, mais acentuadas no mercado brasileiro, com um tombo de 47,1%, sueco (-45,5%), EUA (-37,5%) e do mercado alemão (-36%).
(notícia atualizada às 11:35)