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Argentina ao ritmo do tango e da paixão de Cristina Kirchner

Cristina Kirchner e as suas políticas no campo económico são o pretexto encontrado para viajar até ao país de Gardel e de Maradona. Depois de uma crise económica profunda, surgiram as nacionalizações em sectores estratégicos, como a aviação e os combustíveis. O que está a mudar na Argentina?

Argentina ao ritmo do tango e da paixão de Cristina Kirchner
27 de Junho de 2012 às 10:00
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Cristina Kirchner | A nova "Evita" idolatrada pelo povo ou a "populista" que os liberais criticam?


Popular ou populista? Tudo depende de quem fala sobre Cristina Kirchner. Para quem defende as nacionalizações e as políticas proteccionistas que tem seguido, a presidente Argentina apenas quer o bem do povo. Para os que criticam as suas políticas económicas, está a isolar o país e a afastar os investidores externos. Com a paixão própria de um país onde o tango é a dança nacional, Kirchner está a fazer cumprir o programa político que o seu marido, o falecido presidente Néstor Kirchner, não pôde concluir.

Cristina e as suas políticas económicas são o pretexto para esta viagem até ao país de Carlos Gardel e de Maradona. A recente nacionalização dos interesses da espanhola Repsol, que Cristina reconheceu ser uma vontade do seu antecessor na presidência, o marido Néstor, fez subir as vozes críticas a nível internacional. Lembre-se porém, que depois de uma crise económica profunda, no início deste milénio, a Argentina tem vindo a registar índices de crescimento na ordem dos 6% a 7% ao ano.

A nova realidade do país das pampas justifica a visita, mas por lá, os motivos de interesse são muitos, mas mesmo muitos mais. Do extremo sul, na Patagónia, até à fronteira com o Chile, nos Andes, ou às imponentes cataratas do Iguaçu, a diversidade da oferta turística na Argentina é ilimitada.

Buenos Aires, a capital cosmopolita, é também ela um local de visita incontornável. Claro está que é fundamental presenciar um espectáculo de tango, em plena rua ou nos múltiplos espaços existentes para o efeito na principal cidade argentina.

Passeios guiados por Buenos Aires ou pelas pequenas localidades históricas circundantes permitem ao visitante contactar com as múltiplas influências europeias. A arquitectura colonial de origem italiana, francesa ou espanhola mostra a diversidade cultural deste país sul-americano presidido por Cristina Kirchner.






Ficha


Como viajar
Nos portais de turismo é possível encontrar ofertas para sete dias, que incluem voo e alojamento com serviço de pequeno almoço, entre 1.285 e 2.022 euros, consoante o número de estrelas do hotel.


O que ver
Da Patagónia aos Andes, passando pelas planíceis férteis (as pampas) e pela incontornável capital, Buenos Aires, a oferta turística argentina é infindável.


Cuidados a ter

Os meses de Junho a Setembro são os mais frios na Argentina. Uma deslocação ao país por esta altura impõe, por isso, o uso de roupa de Inverno

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