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TGV Porto-Lisboa bate recorde nas expropriações com indemnizações até 425 milhões
Estudo efetuado pela Infraestruturas de Portugal (IP) estima que seja necessário expropriar milhares de metros quadrados de solos urbanos, industriais, agrícolas, florestais e fazer a demolição de mais de 200 casas de habitação e de dezenas de fábricas e empresas.
O valor final dos encargos com as expropriações será apurado após estar definido o traçado final da linha de comboio de alta velocidade em Portugal, mas está já sinalizado que o TGV Porto-Lisboa baterá o recorde de custos com indemnizações por expropriações de bens.
"Com base nos critérios e nas previsões de bens e áreas que serão expropriados, estima-se que o Estado pagará aos donos dos bens expropriados, em função da escolha do troço final da linha férrea, entre 224 milhões de euros e 425 milhões de euros", revela o Correio da Manhã.
O jornal, que teve acesso ao estudo prévio sobre as expropriações de património que serão feitas no âmbito da construção da linha do TGV, efetuado pela Infraestruturas de Portugal (IP), avança que este estima que seja necessário expropriar milhares de metros quadrados de solos urbanos, industriais, agrícolas, florestais e fazer a demolição de mais de 200 casas de habitação e de dezenas de fábricas e empresas.
No estudo, refere o Correio da Manhã, são indicadas três soluções para o trecho final da linha férrea do TGV. Por exemplo, na solução B, que inclui a ligação a Canelas (no Porto), a IP estima as seguintes expropriações: 404 mil metros quadrados (m2) de solo urbano; 115 mil m2 de solo industrial; um milhão de m2 de solo agrícola; demolição de 247 casas de habitação e 53 fábricas e empresas.