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Teixeira Duarte com única proposta válida para empreitada de expansão do Metro de Lisboa
O consórcio da Teixeira Duarte e Somafel apresentou uma proposta abaixo do preço base do concurso. Já a FCC, em parceria com a Ramalho Rosa Cobetar, concorre com um orçamento superior ao preço base, o que invalida a proposta.
O concurso para a terceira empreitada do plano de expansão do Metropolitano de Lisboa conta com dois consórcios concorrentes, indicou esta quinta-feira a empresa de transporte público. Mas apenas uma das propostas fica abaixo do preço base definido.
Foram recebidas propostas de um consórcio formado pela Teixeira Duarte e a Somafel, no valor de cerca de 19,5 milhões de euros a que acresce IVA, e de outro que junta a Ramalho Rosa Cobetar e a FCC Construcción, no valor de 29 milhões de euros mais IVA.
Tendo em conta que o preço base fixado para o concurso era de 21 milhões de euros, acrescido de IVA, a proposta do consórcio que integra a construtora espanhola será inválida.
No comunicado, a Metropolitano de Lisboa refere que o concurso "enquadra-se no âmbito da concretização do Plano de Expansão da Rede do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, viabilizando a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa".
O investimento previsto para a nova linha circular ascende a 210,2 milhões de euros, sendo que 127,2 milhões são cofinanciados pelo Fundo Ambiental e os restantes 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão.
O Metropolitano de Lisboa adjudicou a 3 de setembro a empreitada de prolongamento das linhas amarela e verde entre as estações de Santos e Cais e Sodré, prevista no seu plano de expansão, ao agrupamento da Mota-Engil e Spie Batignolles por 73,5 milhões de euros.
Antes, em maio, tinha assinado o contrato para a obra entre as estações do Rato e Santos com a Zagope, no valor de 48,6 milhões de euros.