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Metro de Lisboa já assinou contrato com consórcio da Mota-Engil
O Metropolitano já adjudicou ao consórcio da Mota-Engil a obra de expansão da rede entre Santos e o Cais do Sodré. Até ao momento, a empresa garante que não foi citada em qualquer impugnação judicial interposta pelo agrupamento da Sacyr e DST
O Metropolitano de Lisboa já assinou com o agrupamento da Mota-Engil e da Spie Batignolles, designado Metro Santos Sodré, o contrato referente para a execução da empreitada de projeto e construção do lote 2 do prolongamento das linhas amarela e verde, entre as estações de Santos e Cais do Sodré.
A empresa anunciou esta sexta-feira que o contrato, com um preço de 73,5 milhões de euros, foi assinado há três dias, "no estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida".
A empresa recorda ainda que o prazo de execução desta empreitada é de 960 dias de calendário, contados a partir da data de consignação, que só poderá ocorrer após obtenção de visto prévio do Tribunal de Contas.
Na mesma nota, o Metropolitano faz saber que no âmbito deste concurso o agrupamento da Sacyr e DST apresentou, a 10 de setembro, uma impugnação administrativa do ato de adjudicação desta empreitada, a qual, salienta, "não suspende a tramitação subsequente do concurso e foi indeferida pelo conselho de administração". Até ao momento, diz ainda que não foi citado de qualquer impugnação judicial interposta por aquele ou por qualquer outro concorrente, relativa a este concurso.
O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciado em 127,2 milhões pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.