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Presidente da CP garante que participadas não estão à venda

Manuel Queiró afasta privatizações da EMEF e da Fernave, apontando as duas sociedades como estratégicas e um instrumento na internacionalização do grupo, de acordo com declarações ao "Público".

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 22 de Abril de 2014 às 08:58
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O presidente da CP, Manuel Queiró, garantiu, em declarações ao jornal "Público", que a EMEF e a Fernave, duas empresas participadas do grupo, são “estratégicas” e deverão ficar na órbita da casa-mãe.

 

Afastando a privatização das duas sociedades, Manuel Queiró aponta-as como “um instrumento ao serviço da CP e de Portugal no aumento da colaboração com Angola e Moçambique, num  sector que está em vésperas de uma expansão quase explosiva naqueles países.

 

De acordo com o "Público", a EMEF, responsável pela manutenção e reparação de avarias da frota da CP, teve prejuízos de 3,4 milhões de euros em 2013. A empresa tem cerca de mil trabalhadores, quando Manuel Queiró considera que o número ideal seria de pouco menos de 800.

 

Já a Fernave, que presta serviços de formação na área dos transportes, reduziu os prejuízos de 2012 para 2013 de 900 para 690 mil euros. Nos últimos dois anos a empresa aumentou o volume de negócios de 970 mil euros para 1,5 milhões.

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