Notícia
Patrões do Porto de Lisboa criticam "greve preventiva" dos estivadores
A Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) afirmou-se hoje "indignada" com a "greve preventiva" anunciada pelo Sindicato dos Estivadores caso seja levantado o estado de emergência e as empresas utilizem mão-de-obra estranha ao efetivo portuário em fevereiro.
31 de Março de 2020 às 20:32
Em comunicado, a associação, que representa as empresas de estiva dos grupos Yilport, TMB e ETE, critica a atitude do Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) de anunciar um pré-aviso de greve "em plena situação de pandemia, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde", e por "marcar nova greve para o período de 14 de abril a 01 de junho, não obstante estar suspenso o exercício do direito à greve".
A AOPL acusa ainda o sindicato de tudo fazer "para evitar a contratação de novos trabalhadores" e de insistir "em perturbar o normal funcionamento do Porto de Lisboa, decisivo para o regular abastecimento das regiões autónomas da Madeira e dos Açores".
O comunicado da AOPL surge como resposta ao pré-aviso de greve anunciado hoje pelo SEAL, uma paralisação que, segundo o próprio sindicato, só será concretizada se for levantado o estado de emergência e se as empresas de estiva utilizarem mão-de-obra estranha àquela que era o efetivo de estivadores do Porto de Lisboa no passado mês de fevereiro.
No comunicado em que foi anunciado o pré-aviso de greve, o sindicato sublinhava também que todos os seus filados continuam totalmente disponíveis para as operações de navios com cargas fundamentais para satisfazer necessidades sociais impreteríveis e de todos os navios que asseguram as ligações marítimas com as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
O sindicato advertia igualmente as empresas de estiva para o perigo da eventual utilização de novos trabalhadores, sem experiência e formação adequadas, ainda para mais em tempos de emergência e de pandemia, quando há mais de uma centena de trabalhadores experientes da A-ETPL (Associação - Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa) disponíveis para trabalhar.
A Associação de Operadores do Porto de Lisboa, que critica o pré-aviso de greve condicional do sindicato, representa as sete empresas de estiva que não permitem que os trabalhadores da A-ETPL exerçam a atividade, porque a referida empresa tem em curso um processo de insolvência, e consideram que os trabalhadores em causa já foram despedidos.
O Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística alega que a A-ETPL não está encerrada, denuncia o que diz ser um despedimento coletivo ilegal e recorda que os 134 trabalhadores daquela empresa representam cerca de metade do efetivo de estivadores do Porto de Lisboa.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 803 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 40 mil.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
A AOPL acusa ainda o sindicato de tudo fazer "para evitar a contratação de novos trabalhadores" e de insistir "em perturbar o normal funcionamento do Porto de Lisboa, decisivo para o regular abastecimento das regiões autónomas da Madeira e dos Açores".
No comunicado em que foi anunciado o pré-aviso de greve, o sindicato sublinhava também que todos os seus filados continuam totalmente disponíveis para as operações de navios com cargas fundamentais para satisfazer necessidades sociais impreteríveis e de todos os navios que asseguram as ligações marítimas com as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
O sindicato advertia igualmente as empresas de estiva para o perigo da eventual utilização de novos trabalhadores, sem experiência e formação adequadas, ainda para mais em tempos de emergência e de pandemia, quando há mais de uma centena de trabalhadores experientes da A-ETPL (Associação - Empresa de Trabalho Portuário de Lisboa) disponíveis para trabalhar.
A Associação de Operadores do Porto de Lisboa, que critica o pré-aviso de greve condicional do sindicato, representa as sete empresas de estiva que não permitem que os trabalhadores da A-ETPL exerçam a atividade, porque a referida empresa tem em curso um processo de insolvência, e consideram que os trabalhadores em causa já foram despedidos.
O Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística alega que a A-ETPL não está encerrada, denuncia o que diz ser um despedimento coletivo ilegal e recorda que os 134 trabalhadores daquela empresa representam cerca de metade do efetivo de estivadores do Porto de Lisboa.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 803 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 40 mil.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 160 mortes, mais 20 do que na véspera (+14,3%), e 7.443 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 1.035 em relação a segunda-feira (+16,1%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.