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Passos defende que poupou mil milhões com resgate do túnel do Marão

O ex-primeiro-ministro, que se deparou com a suspensão da construção do túnel quando tinha acabado de tomar posse, não deverá estar na inauguração da infra-estrutura este sábado.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Maio de 2016 às 09:55
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O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho disse que o Túnel do Marão vai melhorar o dia-a-dia das pessoas e empresas e lembrou que o resgate da obra permitiu uma poupança de "cerca de mil milhões de euros".

Pedro Passos Coelho tinha acabado de tomar posse como primeiro-ministro, em Junho de 2011, quando a construção da Autoestrada do Marão, que inclui um túnel rodoviário de 5,6 quilómetros, foi suspensa.

"Não por decisão do Governo, mas por razões relacionadas com processos judiciais envolvendo a obra já iniciada e com a incapacidade financeira do concessionário para prosseguir com o empreendimento", afirmou.

Em respostas por escrito enviadas à agência Lusa, o antigo primeiro-ministro e presidente do PSD explicou que "foi possível ultrapassar essa situação grave e resgatar a concessão, o que permitiu, apesar dos inconvenientes resultantes do atraso na conclusão da obra, ainda assim poupar cerca de mil milhões de euros ao erário público".

Este valor resulta de uma comparação com o contrato de parceria público privada (PPP) inicial do empreendimento e os custos que o Estado iria assumir com o pagamento até ao final da concessão.

A Autoestrada do Marão, que foi a primeira obra pública a ser resgatada no país, vai ser inaugurada sábado pelo actual primeiro-ministro, António Costa.

Pedro Passos Coelho acredita que a nova via vai "melhorar a vida das pessoas, facilitar o seu dia-a-dia e o das empresas, desbloquear constrangimentos diários e assim contribuir também para uma maior competitividade da região, ajudando a criar emprego e potenciando um maior dinamismo do tecido empresarial".

"Isto além de trazer mais segurança rodoviária, o que é muito relevante dado o histórico de sinistrarias e mortalidade associado à ligação do Marão", acrescentou.

Esta é, na sua opinião, "uma obra consensual" e considerou que "a maioria das pessoas partilha esta visão sobre os benefícios que ela traz".

E a sua conclusão irá permitir, segundo frisou, "reforçar a competitividade de Trás-os-Montes e do Douro, ajudará a fixar empresas e permitirá criar mais emprego para a região".

"Portanto espero que esta obra contribua para acelerar o desenvolvimento económico e social da região. E estou certo de que o país ganha com isso", sublinhou.
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