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Vinci: "Os aeroportos portugueses têm taxas muito competitivas"
O presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, disse esta quinta-feira, que os preços cobrados às companhias aéreas não tiveram impacto no negócio.
O presidente da Vinci Airports, que ganhou a privatização da ANA, disse esta quinta-feira, 26 de Março, no Porto que "os aeroportos portugueses têm taxas muito competitivas", refutando críticas aos preços praticados desde que a empresa comprou a gestora das infra-estruturas portuguesas.
"Os preços em qualquer lado são uma questão que dá notícias, mas mostramos, com o tráfego da ANA, que isso é irrelevante. O que é relevante são as condições para aumentar o tráfego dar condições às companhias aéreas", referiu o responsável, que falou à margem da apresentação da base da Easyjet, no aeroporto Sá Carneiro.
Os preços nos Porto estão congelados, mas em Lisboa subiram, ajudando a subsidiar os restantes aeroportos.
"Depois de um ano brilhante em 2014, com um aumento de 9,5% de tráfego, o melhor número desde 1998, estamos ainda num crescimento positivo nos primeiros três meses. Estamos acima de 12%. Todos os mercados estão a crescer, particularmente os Açores, e porque há novos voos e ofertas. O Porto e Lisboa estão a crescer muito depressa", garantiu o responsável.
Notebaert disse também que o Porto tem um vocação sobretudo europeia e que concorre com os aeroportos espanhóis.