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O que é a EMEF?

A EMEF é a empresa que tem a manutenção de comboios. Está dentro da CP e vai ser vendida.

Negócios 26 de Março de 2015 às 13:32
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A Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) está na lista de privatizações. Integrada no universo da CP viu o capital próprio, em 2013, diminuir para perto de três milhões de euros. 

 

Criada em 1993, a EMEF resultou da autonomização da área industrial da CP que tinha como função a reparação e reabilitação de material circulante (comboios), tendo depois alargado a sua actividade à manutenção do material ferroviário. O principal cliente da EMEF continua a ser a CP e a CP Carga, que também vai ser alienada. Mas também tem trabalhado para o Metro do Porto.

 

Liderada por Cristina Pinto Dias, a EMEF apresentou, em 2013 (últimos dados conhecidos), proveitos de 54,5 milhões de euros, mas face aos custos o EBITDA foi negativo em meio milhão de euros, incluindo rescisões por mútuo acordo e perdas por imparidades. O que levou a prejuízos de 3,39 milhões de euros. Nesse ano a empresa justificou a quebra nos proveitos pela inexistência de contratos para fabrico, já que o último terminou em 2012 para a CP Carga, e por um menor número de reparações, "agravada com a manutenção no ano de 2013 dos preços praticados no ano 2012 para o principal cliente CP". Assim, sem fabrico, a actividade da EMEF foi, na maior parte, na reparação e manutenção de comboios.

 

No final de 2013, a empresa tinha mil trabalhadores. 

 

Em 2013 foi criada uma unidade para o desenvolvimento de novos negócios em particular a nível internacional. E segundo a empresa foram encontradas duas zonas geográficas prioritárias: África lusófona (Angola e Moçambique) e Norte de África (Tunísia, Argélia e Marrocos). Identificaram-se, ainda, oportunidades na Europa, Médio Oriente e Ásia. Ainda assim, no site a EMEF diz que tem no mercado externo projectos também na Bósnia, Herzegovina, Argentina, Madagáscar, Suíça e Peru.

 

Em Portugal, a EMEF tem oficinas a norte (Mirandela, Guifões, Contumil e Sernada do Vouga), no centro (Entroncamento) e a sul (Oeiras, Santa Apolónia, Reboleira, Campolide, Barreiro e Vila Real de Santo António), segundo o "site" da empresa.

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