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Nova lei: Autoestradas do interior vão ter custo zero para condutores em 2025

A decisão abrange oito antigas Scut: A4 - Transmontana e Túnel do Marão; A13 - Pinhal Interior; A22 - Algarve; A23 - Beira Interior; A24 - Interior Norte; A25 - Beiras Litoral e Alta; e A28 - Litoral Norte.

As SCUT passaram a ter portagens a partir de 2011, quando começaram a ser pagas pelos utilizadores.
Bruno Simão
07 de Agosto de 2024 às 10:31
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Os condutores que circulam nas autoestradas do interior do país vão sentir um alívio na carteira já a partir de 1 de janeiro de 2025.

Tal como já tinha sido decidido na Assembleia da República, o Governo publicou esta quarta-feira em Diário da República a lei que elimina de vez as "taxas de portagem nos lanços e sublanços das autoestradas do interior e em vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança".

Fica assim revogado o decreto-lei n.º 97/2023, de 17 de outubro.

A decisão abrange oito antigas autoestradas sem custos para o utilizador, as chamadas Scut: A4 - Transmontana e Túnel do Marão; A13 e A13-1 - Pinhal Interior; A22 - Algarve; A23 - Beira Interior; A24 - Interior Norte; A25 - Beiras Litoral e Alta; e A28 - Litoral Norte, nos troços entre Esposende e Antas, e entre Neiva e Darque.

Em junho, o Parlamento aprovou a proposta do PS para eliminar as portagens nas ex-Scut com os votos favoráveis do PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, com a abstenção da IL e votos contra do PSD e CDS-PP.

De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.

A Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) já alertou que o custo da abolição das portagens nas ex-Scut virá a ser suportado pelos contribuintes.

No mesmo sentido, a Associação Portuguesa de Contribuintes (APC) criticou a eliminação das portagens, referindo que esta abolição se resume a "transferir dos utilizadores para os contribuintes os custos com as infraestruturas em causa".

Também a Associação Portuguesa de Empresas Ferroviárias (APEF) criticou a decisão sobre o fim das portagens nas ex-Scut, considerando que penaliza a ferrovia e exigindo medidas equitativas.

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