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Brisa já apresentou ao Governo solução para reduzir impacto do fim das portagens
Para Pires de Lima, através da tecnologia da Via Verde e dos pórticos que já existem nas ex-Scut é possível reduzir a perda de receita para o Estado com a abolição das portagens aprovada no Parlamento.
O presidente executivo da Brisa, António Pires de Lima, já apresentou ao Governo uma alternativa para impedir que a perda de receita com o fim das portagens nas ex-Scut do Interior e Algarve atinja os 200 milhões de euros.
Em entrevista ao Negócios e à Antena1, o gestor diz que o impacto da medida aprovada já no Parlamento pelos partidos da oposição pode ser atenuado para 40 milhões, beneficiando apenas as populações locais.
Pires de Lima lembra que com a medida a Infraestruturas de Portugal perderá uma receita de 200 milhões, pela qual terá de ser compensada pelo Orçamento do Estado, ou seja, pelos contribuintes.
Em seu entender, através da tecnologia da Via Verde e da utilização dos pórticos que já existem nas vias abrangidas pelo fim da portagens é possível avançar com isenções de forma seletiva, por forma a que só sejam beneficiados com o fim das portagens as populações locais.
Pires de Lima diz que já avançou esta sugestão ao Governo e pretende informar todos os outros partidos com assento parlamentar em reuniões a realizar em setembro.
Se a medida avançar tal como foi aprovada, avisa, aquelas autoestradas vão passar a ser usadas de forma indiscriminada, o tráfego vai aumentar, a qualidade vai degradar-se e a sinistralidade subir.