O sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, em comunicado, revela que "as greves agendadas para os dias 9, 10 e 11 de Dezembro, são o início de uma série de greves marcadas para os maquinistas do Metropolitano de Lisboa". Em plenário, os maquinistas do Metro de Lisboa encarregaram os sindicatos representativos destes trabalhadores de darem "início a uma luta por tempo indeterminado até que os trabalhadores e os seus direitos sejam respeitados".

As paralisações são "de três horas no início de cada serviço dos maquinistas, o que na prática implica a abertura do Metro de Lisboa com um atraso de três horas e perturbações na circulação de comboios até cerca das 20 horas".

Estas greves são justificadas pelo sindicato devido à "intransigência e à recusa de diálogo da parte do sr. Tiago Silva, director da DMO e do actual Presidente do Conselho de Administração". Segundo a mesma fonte, os dois responsáveis da empresa "têm vindo a praticar uma política de terra queimada e de claro confronto aos trabalhadores, com a alteração unilateral de acordos firmados e a desregulação das relações laborais e da vida particular dos mesmos".

Já esta terça-feira, 1 de Dezembro, tinha sido já noticiado que os trabalhadores do metro iam realizar uma greve parcial na próxima semana.

Entretanto, na edição desta quarta-feira, o Negócios escreve que os contratos de subconcessão das empresas de transporte de Lisboa e Porto estão devolvidos pelo Tribunal de Contas, não havendo neste momento o risco de entrarem em vigor. Os processos ainda não pararam.