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Metro do Porto: Mota-Engil contesta concurso, mas júri confirma vitória da Barraqueiro
A Mota-Engil pediu a exclusão da proposta da Barraqueiro no concurso para a subconcessão do metro do Porto, mas o relatório final do júri mantém a decisão e já foi entregue ao Governo.
O relatório final do júri do concurso para a subconcessão do Metro do Porto entre 2018 e 2025, que dá a vitória ao grupo Barraqueiro, já foi entregue aos Ministérios das Finanças e do Ambiente, que têm agora de o aprovar para que o conselho de administração da empresa proceda à adjudicação.
Fonte oficial da Metro do Porto confirmou ao Negócios que "o presidente do conselho de administração já recebeu o relatório final do júri e já o enviou para as tutelas para aprovação", escusando-a outros comentários.
O Negócios sabe, no entanto, que na fase de audiência prévia foi recebida uma única reclamação, apresentada pelo agrupamento da Mota-Engil, que ficou em segundo lugar.
A contestação assentou num formalismo para pedir a exclusão da Barraqueiro do concurso.
No entanto, no relatório final do júri, que integra essa informação assim como a sua análise, não é dada razão ao agrupamento que ficou em segundo lugar, com uma proposta que era superior à da Barraqueiro em menos de 300 mil euros.
A Barraqueiro ganhou o concurso para a subconcessão da operação e manutenção do Metro do Porto no período de 2018 a 2025 ao apresentar a proposta com o valor mais baixo, sendo que este era o único critério de selecção dos concorrentes.
O preço da sua proposta foi de 204,3 milhões de euros, um valor 7,5% abaixo ao preço de referência fixado para o concurso, que era de 221 milhões de euros.
O agrupamento da Mota-Engil concorreu a esta subconcessão com um preço de 204,6 milhões de euros, seguindo-se a Corporacion Española de Transportes, que ofereceu cerca de 206,4 milhões.