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Mais de 20 mil pessoas usam diariamente mobilidade suave em Lisboa

Os modos de mobilidade suave, que incluem trotinetas, bicicletas partilhadas e motos partilhadas, são utilizados diariamente por mais de 20 mil pessoas em Lisboa, disse o vereador da Mobilidade e Segurança da câmara da capital.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Maio de 2019 às 15:50
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Os modos de mobilidade suave, que incluem trotinetas, bicicletas partilhadas e motos partilhadas, são utilizados diariamente por mais de 20 mil pessoas em Lisboa, indicou esta terça-feira o vereador da Mobilidade e Segurança da câmara da capital.

"Para se ter uma noção, os barcos da Soflusa transportam 60 mil pessoas por dia", disse Miguel Gaspar, no evento de lançamento do novo serviço de motos elétricas partilhadas da Acciona. A mobilidade suave representa cerca de 2% das viagens diárias em Lisboa, acrescentou.

"É importante criar alternativas de mobilidade em Lisboa e se a melhor opção para os cidadãos não for o carro particular tanto melhor", sublinhou o responsável.

Miguel Gaspar destacou que há uma mudança de mentalidade nas novas gerações. "Há um novo desejo de não ter necessariamente um carro próprio", defendeu.

O vereador realçou que a autarquia tem apostado fortemente em novos modelos de mobilidade e assinalou que "nos últimos anos foram criados 2.500 lugares de estacionamento para motos. E temos um projeto para mais 800 lugares".

E a câmara reúne mensalmente com todos os operadores de mobilidade partilhada para identificar problemas, alertar para situações a evitar e encontrar formas de solucionar diversas questões, lembrou.

Para Miguel Gaspar, Lisboa irá acompanhar a tendência de outras cidades europeias e reduzir o número de veículos. "Temos 500 veículos por mil habitantes e em todos os países civilizados em que se atingiu este rácio seguiu-se uma redução", justificou.

Bicicletas Gira com quebra e trotinetas estabilizam

Ao Negócios, o vereador admitiu que a rede de bicicletas partilhadas Gira, da EMEL, registou uma quebra na operação na sequência da denúncia unilateral, em abril, do contrato com a Órbita, empresa que fornecia as bicicletas, elétricas e convencionais, à Gira e assegurava a manutenção dos velocípedes e das estações.

"Neste momento foi celebrado um contrato com a Siemens, que já era subcontratada pela Órbita, para a manutenção das bicicletas e das estações. O contrato irá vigorar até estar concluído o concurso para a expansão, operação e manutenção da rede Gira, que a EMEL está a ultimar", referiu.

Após a "febre" das trotinetas nos últimos meses, o mercado acalmou, indicou também Miguel Gaspar. "Não temos sido contatados por novos operadores interessados e acredito mesmo que alguns dos existentes poderão estar de saída", disse. "E o número de trotinetas disponibilizados também estabilizou, rondando os seis mil", acrescentou. "Mas o número de viagens continua a aumentar", concluiu.
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