Notícia
Lucros da Brisa sobem 35,5% para 83 milhões de euros até junho
A concessão principal do grupo Brisa registou no primeiro semestre um crescimento do tráfego de 6% em termos homólogos. As receitas de portagem aumentaram 6,9% para quase 286 milhões de euros.
A Brisa Concessão Rodoviária (BCR), que gere a concessão principal do grupo liderado por Vasco de Mello, registou no primeiro semestre deste ano um aumento dos resultados líquidos de 35,5% para 83,2 milhões de euros.
Em comunicado à CMVM, a BCR salienta o dinamismo da atividade macroeconómica que "permitiu a continuação do crescimento sustentado do tráfego em toda a rede", tendo o tráfego médio diário crescido 6% até junho, face ao mesmo período de 2018.
Segundo a BCR, todas as autoestradas da concessão continuaram a registar crescimentos na procura, que se situou entre 4% da A5 e os 11,5% da A20.
Os proveitos totais da concessionária totalizaram 299,1 milhões de euros até junho, o que representou um aumento de 7,8%, tendo as receitas de portagem crescido 6,9% para os 285,8 milhões de euros, quer pelo crescimento do tráfego quer pela atualização das taxas de portagem em 1,1%. Nas áreas de serviço, as receitas subiram 38,6%, contribuindo para os proveitos totais com 10,6 milhões de euros.
Os custos operacionais atingiram por seu lado os 66,7 milhões de eirós, recuando 0,6% face há um ano atrás, com os custos com pessoal a diminuírem 2%.
No primeiro semestre, o EBITDA da BCR foi de 232,4 milhões de euros, um aumento de 10,5% - ou 22 milhões de euros – em termos homólogos.
Os resultados financeiros registaram por seu lado um valor negativo de 30,6 milhões de euros, o que representou uma melhoria de 5,8 milhões face ao mesmo período de 2018.
A 30 de junho a dívida bruta da BCR era de 2.068,3 milhões de euros, na ótica nominal, o que representa uma descida de 0,9% face ao valor apurado no final de 2018.