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Lucros da Brisa aumentam para 240,8 milhões em 2022

O grupo Brisa, que integrou no ano passado a concessão Brisal no perímetro de consolidação, registou um aumento dos proveitos operacionais de 18% em 2022 para mais de 852 milhões de euros.

David Cabral Santos
03 de Maio de 2023 às 15:30
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O grupo Brisa obteve um resultado líquido de 240,8 milhões de euros em 2022, um valor acima dos 190 milhões registados em 2021, assim como dos lucros de 152 milhões anunciados em 2019, o ano que antecedeu a pandemia.

Em comunicado, o grupo liderado por António Pires de Lima (na foto) anunciou um aumento dos proveitos operacionais de 18% no ano passado para 852,4 milhões de euros, salientando que estes resultados "beneficiaram do aumento da circulação nas autoestradas da rede da Brisa Concessão Rodoviária, que cresceu 15% face a 2021 e ficou ao nível da circulação registada em 2019".

O EBITDA atingiu os 623,3 milhões de euros, mais 17,1% face a 2021.


Em 2022, o grupo investiu 79,4 milhões de euros, mais 24,7 milhões do que no ano anterior, refletindo a "preocupação da empresa na manutenção do elevado nível de qualidade das suas infraestruturas, o impacto da inflação no custo das empreitadas e a introdução da Brisal no perímetro de consolidação do grupo", explica.

A Brisa destaca no comunicado "o impacto positivo da integração da Brisal - concessinária da A17 - no perímetro de consolidação, após a conclusão do processo de reestruturação financeira, em julho, através do qual o grupo Brisa assumiu o controlo desta concessão".

Como salienta na mesma nota, todas as unidades de negócio do grupo contribuíram com crescimento dos proveitos operacionais para os resultados: "as vendas da Colibri ultrapassaram os níveis pré-pandemia impulsionadas pela recuperação das viagens de lazer e pela melhoria da oferta; a Controlauto registou o melhor ano de sempre ao realizar mais de 1,6 milhões de inspeções e concluiu a compra da GlobalTest; e a Ato-Be e a Via Verde conquistaram um importante concurso internacional nos Países Baixos para a cobrança de portagens 100% eletrónicas numa autoestrada que serve a cidade portuária de Roterdão", sublinha.

Além da aprovação da contas de 2022, os acionistas da Brisa aprovaram ainda em assembleia geral  a eleição da atual comissão executiva liderada por António Pires de Lima para um novo mandato de três anos, bem como a continuação de Vasco de Mello como presidente do conselho de administração.


Vão ainda manter-se em funções Daniel Miguel Amaral, Eduardo Costa Ramos, Manuel Melo Ramos e Marta Sousa Uva.


Os acionistas decidiram também nomear Sofia Cardoso de Menezes para presidente do conselho fiscal, sendo assim a primeira mulher a exercer este cargo no grupo.

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