Notícia
Governo extingue Soflusa até ao final do ano. Transtejo terá primeiro navio elétrico já em 2023
Duarte Cordeiro revelou que até ao final do ano entrará em serviço o primeiro navio elétrico movido a baterias rio Tejo. Até ao final do primeiro semestre de 2024, mais três ambarcações elétricas estarão a transportar passageiros.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, acaba de anunciar no Parlamento, esta quarta-feira, numa audição na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, que até ao final do ano o Governo levará a cabo a fusão da Transtejo e da Soflusa. Até setembro, as duas empresas transportaram 14,6 milhões de passageiros, mais 3% do que antes da pandemia.
Esta fusão implicará a dissolução da Soflusa e a manutenção apenas da Transtejo, que abarcará a operação das duas empresas e incorporará os ativos e passivos da Soflusa, e também os seus trabalhadores (438, no total, entre as duas, que deverá aumentar para 460), anunciou o governante, justificando a decisão (já anunciada em fevereiro) com uma gestão mais eficiente dos recursos humanos e equipamentos.
"É a prometida fusão. Quando iniciámos o nosso mandato tínhamos como convicção que não fazia sentido manter dois operadores fluviais, cuja atividade se realiza na mesma região, ambos responsáveis por um serviço público de transporte. Era uma divisão que não fazia sentido. A fusão permitirá harmonizar condições para os trabalhadores", disse o ministro, acrescentando que nunca escondeu as dificuldades, em termos de falta de navios.
Duarte Cordeiro revelou também que ainda em 2023 entrará em serviço o primeiro navio elétrico movido a baterias no rio Tejo, entregue em março de 2023 e que já esteve em fase de testes. No total serão 10 novos navios elétricos, as respetivas baterias elétricas e postos de carregamento, num investimento que ascenderá a 96 milhões euros, a que se somam ainda mais 28 milhões de manutenção.
"É desejável antecipar esta entrada em funcionamento, tendo em conta a grave falta de navios. A ideia de ter mais uma embarcação até ao final do ano é positiva", disse o ministro, acrescentando que há mais três navios elétricos "na água", já prontos para realizar os testes necessários, enquanto "a construção do resto da frota continua a bom ritmo".
Com estes dados, Duarte Cordeiro espera "antecipar" também a entrada em operação dos primeiros quatro navios elétricos nas travessias fluviais do Tejo para o final do primeiro semestre de 2024. Os navios serão distribuídos entre o Seixal, Montijo e Cacilhas. Depois disso, mais quatro navios serão adicionados até ao final do próximo ano e outros dois em 2025, ano que a frota ficará completa.
Na sexta-feira, 20 de outubro, e depois do anterior "chumbo", o Tribunal de Contas deu o seu visto ao contrato de fornecimento de baterias a instalar em nove dos 10 navios a propulsão elétrica que vão formar a nova frota da Transtejo (encomendados em 2020 a estaleiros nas Astúrias), em resultado do concurso público internacional lançado pela nova administração da Transtejo que assumiu funções em abril.
Além disso, estão também já em curso as obras de instalação dos postos de carregamento dos navios, que deverão estar concluídas em dezembro no Seixal, seguindo-se as do Montijo, em fevereiro de 2024, as do Cais do Sodré, em maio, e as de Cacilhas em junho.
"Confirmando-se este calendário a Transtejo está a analisar a possibilidade de antecipação da operação, apenas com um navio elétrico, minorando assim os constrangimentos existentes, fruto de uma frota envelhecida com a qual opera", disse o ministro, sublinhando que as avarias e a frota insuficiente foram os motivos responsáveis pos 43% e 47%, respetivamente, das viagens suprimidas na Transtejo.
"Só a chegada do próximo lote de navios permitirá garantir a totalidade de ligação entre o Seixal e o cais do Sodré 100% em modo elétrico, no segundo trimestre de 2024", ou seja, três meses antes do previsto, rematou o ministro. Além da aquisição da nova frota, serão também contratados mais trabalhadores para a Trastejo.
Esta fusão implicará a dissolução da Soflusa e a manutenção apenas da Transtejo, que abarcará a operação das duas empresas e incorporará os ativos e passivos da Soflusa, e também os seus trabalhadores (438, no total, entre as duas, que deverá aumentar para 460), anunciou o governante, justificando a decisão (já anunciada em fevereiro) com uma gestão mais eficiente dos recursos humanos e equipamentos.
Duarte Cordeiro revelou também que ainda em 2023 entrará em serviço o primeiro navio elétrico movido a baterias no rio Tejo, entregue em março de 2023 e que já esteve em fase de testes. No total serão 10 novos navios elétricos, as respetivas baterias elétricas e postos de carregamento, num investimento que ascenderá a 96 milhões euros, a que se somam ainda mais 28 milhões de manutenção.
"É desejável antecipar esta entrada em funcionamento, tendo em conta a grave falta de navios. A ideia de ter mais uma embarcação até ao final do ano é positiva", disse o ministro, acrescentando que há mais três navios elétricos "na água", já prontos para realizar os testes necessários, enquanto "a construção do resto da frota continua a bom ritmo".
Com estes dados, Duarte Cordeiro espera "antecipar" também a entrada em operação dos primeiros quatro navios elétricos nas travessias fluviais do Tejo para o final do primeiro semestre de 2024. Os navios serão distribuídos entre o Seixal, Montijo e Cacilhas. Depois disso, mais quatro navios serão adicionados até ao final do próximo ano e outros dois em 2025, ano que a frota ficará completa.
Na sexta-feira, 20 de outubro, e depois do anterior "chumbo", o Tribunal de Contas deu o seu visto ao contrato de fornecimento de baterias a instalar em nove dos 10 navios a propulsão elétrica que vão formar a nova frota da Transtejo (encomendados em 2020 a estaleiros nas Astúrias), em resultado do concurso público internacional lançado pela nova administração da Transtejo que assumiu funções em abril.
Além disso, estão também já em curso as obras de instalação dos postos de carregamento dos navios, que deverão estar concluídas em dezembro no Seixal, seguindo-se as do Montijo, em fevereiro de 2024, as do Cais do Sodré, em maio, e as de Cacilhas em junho.
"Confirmando-se este calendário a Transtejo está a analisar a possibilidade de antecipação da operação, apenas com um navio elétrico, minorando assim os constrangimentos existentes, fruto de uma frota envelhecida com a qual opera", disse o ministro, sublinhando que as avarias e a frota insuficiente foram os motivos responsáveis pos 43% e 47%, respetivamente, das viagens suprimidas na Transtejo.
"Só a chegada do próximo lote de navios permitirá garantir a totalidade de ligação entre o Seixal e o cais do Sodré 100% em modo elétrico, no segundo trimestre de 2024", ou seja, três meses antes do previsto, rematou o ministro. Além da aquisição da nova frota, serão também contratados mais trabalhadores para a Trastejo.