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Crise do 737 Max custa à Boeing 18,6 mil milhões

A fabricante de aviões norte-americana registou o primeiro prejuízo anual desde 1997.

29 de Janeiro de 2020 às 13:46
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A Boeing mais do que duplicou os custos previstos com os problemas do 737 Max, que não voam há quase um ano.

 

A crise relacionada com o aparelho da fabricante de aviões norte-americana deverá ascender a 18,6 mil milhões de dólares, o que compara com 9 mil milhões de dólares estimados até aqui.

 

A fatura atualizada inclui indemnizações de 2,6 mil milhões de dólares a pagar às companhias aéreas pelos atrasos na entrega dos aviões, bem como o custo de 2,6 mil milhões de dólares relacionado com o atraso na produção do modelo 737 Max, que só deverá ter autorização para voltar a voar na segunda metade deste ano.

 

O modelo está impedido de levantar voo desde março de 2019, depois de ter protagonizado dois desastres no ano anterior que causaram a morte de 346 pessoas no espaço de cinco meses. O primeiro da Lion Air, que provocou 189 mortos e o segundo da Ethiopian Airlines que causou a morte de 157 pessoas.

 

Os custos com o 737 Max atiraram a Boeing para prejuízos de 636 milhões de dólares e receitas de 76,6 mil milhões de dólares, tornando 2019 o primeiro exercício no vermelho em mais de duas décadas para a fabricante.

Na história de 104 anos da empresa, apenas tinha registado prejuízos em três anos: 1946, 1995 e 1997. 

 

Apesar da série de notícias negativas, as ações da Boeing estão a negociar em alta em reação à apresentação dos resultados anuais. Seguem com uma subida de 1,7% no "pré-market" (mercado que funciona antes da abertura regular da sessão em Wall Street).

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