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Boeing envia documentação "preocupante" ao Congresso sobre o 737 MAX
Em finais da semana passada a construtora aeronáutica norte-americana anunciou que iria suspender o fabrico dos 737 MAX a partir de janeiro.
A Boeing enviou os documentos na noite de segunda-feira, 23 de dezembro, poucas horas depois do anúncio da demissão do seu presidente-executivo, Dennis Muilenburg, disse o assistente do comité que está atualmente a investigar o 737 MAX, uma aeronave cujas encomendas estão suspensas desde 13 de Março, após dois acidentes fatais.
Dois acidentes na Indonésia (2018) e na Etiópia (2019), com aquele aparelho, em menos de cinco meses, mergulharam a Boeing na mais grave crise da sua história.
Em finais da semana passada a empresa anunciou que iria suspender o fabrico dos 737 MAX a partir de janeiro devido ao atraso da Administração Federal da Aviação, dos EUA, em autorizar o regresso deste modelo às operações – dado que aquela entidade reguladora especificou que não daria a sua aprovação antes de 2020.
Esta notícia da suspensão da produção intensificou a queda das ações em bolsa, mas o anúncio da saída de Muilemburg foi bem recebida pelos mercados, com a construtora aeronáutica a somar perto de 3%.