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Bruxelas chumba linha Aveiro-Mangualde

O projecto, no valor de 675,36 milhões candidatou-se a uma comparticipação de 404,8 milhões de euros em fundos comunitários mas acabou por ser rejeitado, porque a análise custo-benefício era negativa, adianta o Público desta segunda-feira, 4 de Julho.

Bruno Simão
Negócios 04 de Julho de 2016 às 09:07
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A linha Aveiro-Mangualde é a primeira baixa no plano de investimentos ferroviários que o Governo apresentou em Fevereiro. Segundo adiantou o Público, o projecto, no valor de 675,3 milhões de euros, candidatou-se a uma verba de 404,8 milhões em fundos comunitários. Mas, no âmbito do fundo Connecting Europe Facility (CEF) foi chumbado por Bruxelas porque a análise custo-benefício era negativa.


As regras deste fundo ditam que o projecto pode voltar a ser apresentado até ao final do ano se o Governo pretender, até porque o país ainda conta com 90 milhões de euros neste programa a que pode candidatar-se.


Ou seja, mesmo que o projecto fosse aprovado o envelope financeiro já não era suficiente. Além disso, explica o Público, a partir deste ano continuará a haver candidaturas ao CEF mas já sem envelopes financeiros por país, o que ainda complica mais a concretização do projecto.


A linha Aveiro-Mangualde era a mais cara de todas as ferrovias lançadas que foram apresentadas - avaliadas em 2,7 mil milhões de euros -, seguida da linha Évora-Caia. Todos os outros projectos têm valores associados bastante inferiores, porque se tratam de modernizações já existentes. 

O ministro Pedro Marques, do Planeamento e Infra-Estruturas, já tinha referido, em relação a este projecto, se fosse preciso, iria falar com a comissária europeia para explicar a importância da ligação ferroviária Aveiro-Viseu-Mangualde

O Público avança, por sua vez, que o actual Executivo só terá colocado o projecto em marcha porque já o encontrou fechado pelo Governo anterior. 

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