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Acciona/Casais com preço mais baixo para linha circular do metro de Lisboa

O concurso para a expansão da rede do metro recebeu quatro propostas para o lote entre o Rato e Santos. Já para a construção entre Santos e o Cais do Sodré, as duas ofertas foram acima do preço base, tendo de ser lançado novo concurso.

Miguel Baltazar
24 de Janeiro de 2020 às 13:46
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O concurso para a empreitada do Metropolitano de Lisboa de prolongamento das linhas amarela e verde para ligar as estações do Rato e Cais do Sodré, criando uma linha circular, recebeu propostas de quatro concorrentes.

 

Para o lote 1, destinado à construção entre as estações do Rato e Santos, foram apresentadas propostas dos agrupamentos Mota-Engil/ Spie Batignolles, Casais/Acciona, Teixeira Duarte/Alves Ribeiro/HCI/Tecnovia e Zagope, que se "encontram em análise e avaliação pelo júri do procedimento".

 

De acordo com o Metropolitano, o consórcio Casais/Acciona apresentou o preço mais baixo, de 47,69 milhões de euros, seguindo-se a Zagope (48,624 milhões de euros) e o agrupamento da Mota-Engil (49,631 milhões). Já o da Teixeira Duarte propôs-se fazer a obra por 77 milhões de euros. 

 

Para o lote 2, a construção entre a estação de Santos e a do Cais do Sodré, foram apresentadas duas propostas, ambas com valores superiores ao preço base definido no concurso.

A Mota Engil / Spie Batignolles apresentou um preço de 87,5 milhões de euros, e a Teixeira Duarte /Alves Ribeiro/HCI/Tecnovia de 110 milhões de euros.

 

O Metro de Lisboa afirma, por isso, que "nos termos da legislação aplicável do Código dos Contratos Públicos, esta circunstância determina, obrigatoriamente, a exclusão de ambas as propostas".

 

"Após a elaboração do relatório final, e caso se confirme a exclusão das duas propostas apresentadas para o lote 2, o Metropolitano de Lisboa lançará, oportunamente, novo concurso para adjudicação da empreitada de execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré", diz ainda a empresa.

 

O concurso, que tinha um valor base de 120 milhões de euros, foi lançado em janeiro do ano passado, tendo a data de entrega das propostas sofrido vários adiamentos.

 

O plano de expansão do Metro da capital prevê o prolongamento do Rato (da linha amarela) ao Cais do Sodré (da linha verde), a construção de um túnel com 1.956 metros e duas novas estações, na Estrela e em Santos.

 

"O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação e a descarbonização", diz ainda a empresa.

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