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Metro do Porto com menos prejuízos e mais 9% de receitas

Mais 4,5% de passageiros e quase 9% de receita, com resultados operacionais “significativamente melhores” e um “sólido” EBITDA. Sem revelar o valor dos prejuízos, o presidente da Metro do Metro garantiu que “todos os indicadores operacionais e financeiros tiveram uma evolução positiva”.

Ricardo Castelo
04 de Abril de 2018 às 18:25
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A Metro do Porto teve em 2017 os seus "melhores resultados de sempre", garantiu o presidente da empresa.

"Todos os indicadores operacionais e financeiros tiveram uma evolução positiva, batendo-se anteriores máximos absolutos", afiançou Jorge Delgado, durante a sua intervenção, esta tarde, 4 de Abril, na cerimónia que marcou o início da subconcessão para a operação e manutenção da rede de metro nos próximos sete anos, a cargo do grupo Barraqueiro.

 

Sem revelar o valor dos prejuízos da empresa no último exercício, que tinha baixado quase 30% para 136,7 milhões de euros no ano anterior, o gestor preferiu destacar que o metro da região do Porto ultrapassou, "pela primeira vez, a barreira dos 60 milhões de clientes", tendo registado um crescimento anual de 4,5%.

 

Um aumento de clientes que se reflectiu positivamente na receita, "neste caso com uma variação de quase 9%" em relação aos 42 milhões de euros obtidos em 2016, "tendo tido a despesa operacional um crescimento marginal" face aos perto de 38 milhões de euros verificados um ano antes.

 

"Em consequência, os resultados operacionais melhoraram significativamente em 2017", que tinham chegado aos 44 milhões de euros no ano anterior, "permitindo obter um sólido EBITDA positivo".

 

Em 2016, a Metro do Porto tinha registado um resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações de 13 milhões de euros, quando em 2015 tinha atingido um valor negativo de praticamente 43 milhões de euros.

Metro do Porto estima poupar 2,7 milhões de euros anuais

Já com a nova concessão da rede entregue ao grupo Barraqueiro, que entrou em vigor a 1 de Abril, a Metro do Porto estima "conseguir, em cruzeiro, uma redução de custos anuais na ordem dos 2,7 milhões de euros", avançou o presidente da empresa.

 

"Face às subconcessões anteriores, esta que agora se inicia, inclui a manutenção de todo o sistema de bilhética instalado na rede e a manutenção de um conjunto importante de outros equipamentos, sistemas técnicos e infra-estruturas que representam actualmente um custo directo de 1,1 milhões de euros/ano para a Metro do Porto", detalhou Jorge Delgado.

 

Uma componente que, segundo o mesmo gestor, "permitirá ainda eliminar revisões pesadas periódicas do material circulante, cujo custo anualizado para a Metro do Porto é actualmente de cerca de 2,1 milhões de euros".

 

De resto, garantiu Jorge Delgado, este "foi um concurso que decorreu sem sobressaltos e sem problemas e onde aconteceu o que é suposto acontecer: a concorrência funcionou, o mercado respondeu e apresentou as suas soluções, a melhor proposta foi a vencedora", rematou.

 

O contrato de subconcessão celebrado com o grupo Barraqueiro tem um valor global de 204,3 milhões de euros, "um montante substancialmente inferior, 7,5 % inferior, ao preço de referência fixado para o concurso público", enfatizou Jorge Delgado.

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