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TAP é a segunda companhia aérea que menos polui

O ranking das frotas que emitem mais dióxido de carbono é liderado por três companhias aéreas norte-americanas. Melhor que a TAP entre as 20 empresas analisadas só a finlandesa Finnair.

26 de Abril de 2016 às 16:12
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A TAP foi considerada a segunda companhia aérea, entre 20 das maiores do mundo, cuja frota de aeronaves emite menor quantidade de gases com efeito de estufa.

De acordo com um estudo realizado pela Warwick Business School (WBS) e conhecido esta terça-feira, 26 de Abril, a companhia portuguesa só é superada neste indicador relativo a 2014 pela finlandesa Finnair, entre as empresas que aceitaram fornecer dados.


Já em 2013 a companhia portuguesa ocupava o segundo lugar entre as menos poluidoras. De acordo com a WBS, no período para o qual existem dados – entre 2007 e 2014 –, contudo, nenhuma das grandes companhias analisadas registou reduções significativas em termos de emissões destes gases.


A maior pegada carbónica cabe à American Airlines, que viu o seu contributo disparar com a fusão com a US Airways há cerca de três anos. O estudo refere ainda que as companhias norte-americanas ocupam o top 3 das que mais gases emitem.


Entre cerca de 200 companhias aéreas que se estima existirem a nível global, a instituição refere só ter conseguido recolher dados de 20 delas, uma vez que o reporte não é obrigatório. Os dados utilizados no estudo foram fornecidos ao abrigo do programa voluntário Carbon Disclosure Project.

Para Frederik Dahlmann, da WBS, a performance da Finnair, a empresa mais "amiga" do ambiente deve-se à idade relativamente jovem da frota e ao tipo de aparelhos utilizados, aos voos de ligação e às rotas que opera.

No caso da TAP, a companhia usa 61 aparelhos da família Airbus, entre A319, A320, A321, A330 e A340, garantindo ligações para mais de 80 destinos em mais de 30 países, refere o site da empresa.

Dahlmann alerta para o facto de a prevista duplicação da frota mundial de aeronaves até 2030 tornar ainda mais exigente a necessária redução de emissões de gases de estufa – esta indústria gera cerca de 2% das emissões de dióxido de carbono produzidas pela actividade humana - , apesar da produção de aviões cada vez mais eficientes em termos de combustível.

A Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO na sigla inglesa) pretende que em 2050 as emissões de dióxido de carbono geradas pela aviação sejam reduzidas para metade daquilo que foram em 2005, no âmbito dos compromissos do Acordo de Paris, que pretende limitar o aumento global da temperatura a menos de dois graus Celsius. 

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