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TAP condenada por manter piloto em terra sem voar

Tribunal entendeu que decisão da companhia aérea foi excessiva, mesmo mantendo o pagamento do salário.

Com a queda do Executivo de António Costa o processo da privatização da TAP ficou parado. Objetivo passava por alienar pelo menos 51%.
Miguel Baltazar
11 de Agosto de 2024 às 09:58
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A TAP foi condenada em tribunal por manter em terra um piloto dos seus quadros durante cerca de cinco anos, apesar de lhe pagar salário. De acordo com o acórdão judicial, a transportadora aérea violou o chamado dever de ocupação efetiva do trabalhador.

A notícia é avançada este domingo pelo jornal Público, que adianta também que a sentença foi proferida no mês passado por um tribunal de primeira instância e que a decisão ainda é passível de recurso.

O tribunal decretou que não só que o piloto volte a voar como também que seja indemnizado em 25 mil euros, noticia o mesmo jornal.

A transportadora aérea não comentou a decisão judicial, nem mesmo se avançará com recurso.

Em outubro de 2020 e depois de vários episódios de tensão iniciados em 2014 que chegaram a ditar a suspensão do piloto, o conselho técnico pedagógico da Direcção de Operações de Voo da transportadora aérea declarou que o piloto já não reunia as faculdades indispensáveis para continuar a comandar Airbus.

O juiz do Tribunal de Sintra que analisou o caso entendeu que a decisão de inibir o piloto de voar foi uma verdadeira "bomba atómica" lançada sobre o trabalhador e excessiva perante os acontecimentos, de acordo com o Público.

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