Notícia
"Só tive conhecimento da saída de Alexandra Reis através do comunicado à CMVM"
João Leão garante que não foi informado previamente sobre a saída de Alexandra Reis da administração da TAP.
O antigo ministro das Finanças João Leão garante que só soube da saída de Alexandra Reis da administração da TAP através da comunicação feita pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
"Só tive conhecimento através do comunicado à CMVM", respondeu aos deputados da comissão parlamentar de inquérito à TAP.
Leão, que foi ministro entre junho de 2020 e março de 2022, acrescentou que só soube do acordo que previa a indemnização de meio milhão de euros "em dezembro de 2021, quando foi tornado público através da comunicação social".
De resto, "o relatório da Inspeção-Geral de Finanças não identifica nenhuma comunicação ao ministério das Finanças e muito menos uma participação nesse processo", enfatizou.
O antigo governante confessou ainda que "partilha a perplexidade" perante a ausência de comunicação, por parte da companhia, sobre essa saída: "A substituição de um administrador tem sempre de ser feita com o conhecimento do acionista. O chairman e a CEO deviam ter comunicado", disse. E ficou "surpreendido com o valor".
O ex-ministro que tutelou a tutela financeira do plano de reestruturação da companhia recusa ainda que o Governo tenha estado "dormente" na relação com a transportadora, rejeitando assim as acusações do ex-chairman Manuel Beja.
João Leão diz mesmo que, ao contrário do que foi dito pelo antigo presidente não executivo da TAP, a companhia nunca submeteu nenhuma proposta relativa ao contrato de gestão da empresa.
"Isso pode ser provado documentalmente", garantiu, acrescentando que "não poderíamos estar dormentes num processo que nunca foi submetido".
"Só tive conhecimento através do comunicado à CMVM", respondeu aos deputados da comissão parlamentar de inquérito à TAP.
De resto, "o relatório da Inspeção-Geral de Finanças não identifica nenhuma comunicação ao ministério das Finanças e muito menos uma participação nesse processo", enfatizou.
O antigo governante confessou ainda que "partilha a perplexidade" perante a ausência de comunicação, por parte da companhia, sobre essa saída: "A substituição de um administrador tem sempre de ser feita com o conhecimento do acionista. O chairman e a CEO deviam ter comunicado", disse. E ficou "surpreendido com o valor".
O ex-ministro que tutelou a tutela financeira do plano de reestruturação da companhia recusa ainda que o Governo tenha estado "dormente" na relação com a transportadora, rejeitando assim as acusações do ex-chairman Manuel Beja.
João Leão diz mesmo que, ao contrário do que foi dito pelo antigo presidente não executivo da TAP, a companhia nunca submeteu nenhuma proposta relativa ao contrato de gestão da empresa.
"Isso pode ser provado documentalmente", garantiu, acrescentando que "não poderíamos estar dormentes num processo que nunca foi submetido".