Notícia
"Humberto Pedrosa prescindiu de tudo" na TAP, confirma João Leão
Empresário português prescindiu do valor que tinha na transportadora, confirma o antigo ministro das Finanças.
Humberto Pedrosa, sócio de David Neeleman na Atlantic Gateway que tinha 45% do capital da TAP, "prescindiu de tudo" na transportadora, confirmou o ex-ministro das Finanças João Leão na comissão parlamentar de inquérito à TAP.
Questionado pelo deputado social-democrata Hugo Carneiro sobre um pagamento de 11,9 milhões de euros ao empresário português - correspondentes em prestações acessórias que Pedrosa tinha na transportadora - o antigo governante assegurou que para tomar o controlo da empresa, o Estado português suportou apenas os 55 milhões de euros pagos a David Neeleman.
"O que foi negociado da parte do Estado foi os 55 milhões de euros, não houve outra verba que o Estado tenha disponibilizado", assegurou.
Leão aponta que "Humberto Pedrosa teve uma grande colaboração com o Estado português neste processo. Por questões da natureza das regras públicas ele abdicava de tudo e ficava apenas com um euro na operação. Ele prescindiu de tudo", afirmou.
O ex-responsável pela pasta das Finanças lembrou que a participação dos acionistas privados era feita através da holding Atlantic Gateway, que foi desfeita na sequência da saída de David Neeleman.
"Teve de haver outra empresa [de Humberto Pedrosa] que teve de assumir a posição privada que restava. Aí teve de haver reafetações entre eles que não dizem respeito ao Estado", indicou.
Questionado pelo deputado social-democrata Hugo Carneiro sobre um pagamento de 11,9 milhões de euros ao empresário português - correspondentes em prestações acessórias que Pedrosa tinha na transportadora - o antigo governante assegurou que para tomar o controlo da empresa, o Estado português suportou apenas os 55 milhões de euros pagos a David Neeleman.
Leão aponta que "Humberto Pedrosa teve uma grande colaboração com o Estado português neste processo. Por questões da natureza das regras públicas ele abdicava de tudo e ficava apenas com um euro na operação. Ele prescindiu de tudo", afirmou.
O ex-responsável pela pasta das Finanças lembrou que a participação dos acionistas privados era feita através da holding Atlantic Gateway, que foi desfeita na sequência da saída de David Neeleman.
"Teve de haver outra empresa [de Humberto Pedrosa] que teve de assumir a posição privada que restava. Aí teve de haver reafetações entre eles que não dizem respeito ao Estado", indicou.