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"Resgate da TAP não tem nenhuma obrigação de alienação", diz Frederico Pinheiro
O antigo adjunto de João Galamba afirmou no Parlamento que o compromisso para o resgate da TAP não é uma etapa intermédia para a privatização.
O antigo adjunto de João Galamba afirmou na comissão parlamentar de inquérito à TAP que na decisão de Bruxelas relativa ao resgate da TAP, na sequência da crise provocada pela pandemia, "não está nenhuma obrigação para a empresa ser alienada".
"Do lado do Ministério das Infraestruturas sempre houve a desconfiança que da parte da Comissão Europeia pudesse existir essa pressão e a necessidade desse compromisso e houve firme envolvimento para não constar no plano de reestruturação da TAP".
Questionado pelos deputados sobre a recuperação dos valores da ajuda de 3,2 mil milhões de euros dados pelo Estado, Frederico Pinheiro afirma igualmente que "não consta nenhuma obrigação no plano de reestruturação".
"A recuperação desse valor vem através dos impactos positivos para a economia portuguesa", apontou.
Já relativamente à sua participação juntamente com o ministro João Galamba numa reunião no Ministério das Finanças, disse estar "relacionada com o diploma que a seu tempo será aprovado em Conselho de Ministros com as condições da privatização".