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Regulador sem evidência de cartelização nos voos para a Madeira

O presidente do regulador da aviação diz que a oferta para a Madeira é adequada à procura, excepto no Natal e Ano Novo. Luís Ribeiro garante que só 2% pagaram mais de 400 euros pela viagem.

Pedro Elias/Negócios
14 de Março de 2017 às 17:35
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O presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Luís Ribeiro (na foto), garantiu esta terça-feira, 14 de Março, no Parlamento que o regulador "não vê qualquer evidência de cartelização do mercado" para a Madeira.

 

O responsável, chamado a prestar esclarecimentos na sequência de declarações do presidente da ANA- Aeroportos de Portugal em entrevista ao Negócios , garantiu que o que a ANAC vê é "uma oferta que na maioria dos dias do ano adequada à procura".

 

A excepção, acrescentou Luís Ribeiro, é o período do Natal e Ano Novo, "que leva a um aumento das tarifas".

 

Sobre a existência de um alinhamento entre os preços praticados, o presidente da ANAC disse que "não nos parece [que haja] algum procedimento menos correcto", atribuindo essa tendência ao "funcionamento do mercado e dos sistemas de reservas que acaba por acontecer".

 

Luís Ribeiro garantiu que apenas 2% dos viajantes pagaram mais de 400 euros em voos para a Madeira, garantindo que esses preços só aconteceram em viagens de ida antes do Natal e regresso depois do Ano Novo.

 

O responsável disse que pode haver excepções num determinado voo ou hora, "mas em média não é assim". Como salientou, "para compras feitas com alguma antecedência, o preço médio para uma ida anda à volta dos 50 ou 60 euros".

 

De acordo com dados da ANAC, a banda de preços para 2015 andou entre 60 e 206 euros numa viagem de ida, sendo que em termos médios uma viagem e ida e volta para a Madeira, disse Luís Ribeiro, foi à volta dos 268 euros.

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