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Portugal pesa 7,5% para a Easyjet

A companhia “low cost” cumpriu o seu objectivo de passageiros no último ano fiscal e espera, em 2017, superar a barreira dos seis milhões. Não há planos, a curto prazo, para instalar mais bases em Portugal.

Bruno Simão
15 de Novembro de 2016 às 14:59
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A actividade portuguesa da Easyjet pesa 7,5% no total da companhia aérea "low cost". O número foi avançado ao Negócios pelo director comercial José Lopes no dia em que a transportadora apresentou resultados.

As rotas portuguesas contribuíram com 5,4 milhões de passageiros ao longo do último ano fiscal, terminado em Setembro. Foram assim alcançados os objectivos de transportar cinco milhões de passageiros a nível nacional e dois milhões em Lisboa.


Ao todo, foram transportados mais 860 mil passageiros, o que representa uma subida homóloga de 20% nas rotas lusas. O crescimento verificou-se nos cinco aeroportos para onde a companhia opera: Lisboa, Porto, Funchal, Ponta Delgada e Faro.


"Foi um ano muito bom", resumiu José Lopes. O responsável nacional explicou ainda que "Portugal não é um mercado emissor, é meramente receptor". Nas rotas nacionais, 70% do fluxo é gerado por passageiros estrangeiros. Os portugueses ocupam os restantes 30%, muito influenciados pelos voos domésticos.


A ocupação dos aviões da Easyjet em Portugal fixou-se nos 95%, mais 0,7 pontos percentuais do que no ano anterior. A companhia garantiu ainda uma quota de mercado de 13% no país, onde emprega 159 pessoas.


No relatório e contas da companhia, Portugal é referido como uma boa localização de bases aéreas, com um avião aí instalado, pelos baixos custos que representa. Questionado sobre a abertura de novas bases além de Lisboa e Porto, José Lopes garantiu que "neste momento não existe plano para desenvolver, a curto prazo, mais nenhuma".


O objectivo para 2017 é ultrapassar os seis milhões de passageiros nas rotas portuguesas, com o Porto a representar 1,5 milhões desse total. O crescimento não passará tanto pela abertura de novas rotas mas sim pelo reforço de posição nas já existentes, estratégia a que José Lopes chama de "crescimento orgânico".


A Easyjet anunciou esta terça-feira, 15 de Novembro, que os seus lucros antes de impostos baixaram para os 495 milhões de libras (570 milhões de euros), uma quebra de 27,9% mas em linha com as expectativas.


A justificar o resultado estão as flutuações da libra esterlina após o Brexit, os ataques terroristas, com destaque para o ocorrido em Novembro de 2015 em Paris, e as greves dos controladores aéreos. "Portugal é o outro lado da moeda", considerou José Lopes.

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