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Lufthansa vai reduzir novas aeronaves a metade e cortar 1.000 empregos

O grupo Lufthansa descreve estes cortes como "reduções sustentáveis" tendo em conta os encargos que terá de suportar para pagar os empréstimos governamentais que estão a ajudar à estabilização durante a pandemia.

O conselho de supervisão da Lufthansa já aprovou o pacote de resgate apresentado pelo Governo alemão. Falta a aprovação dos acionistas.
Fabrizio Bensch/Reuters
07 de Julho de 2020 às 13:13
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A companhia aérea alemã Lufthansa decidiu reduzir o número de novas aeronaves que tinha previsto adquirir até ao fim de 2023 e já só deverá receber metade. Paralelamente, também vai eleiminar 1.000 postos de trabalho, num esforço de corte de custos para contrabalançar o impacto da pandemia.

O conselho de administração da empresa propôs a aquisição de, no máximo, 80 aeronaves até 2023, o que corresponde a metade daquilo que estava planeado antes do início da crise pandémica.

A resolução não especifica, contudo, o tipo de aeronaves que serão contempladas com os cortes. Entre os quase 200 aparelhos que estavam encomendados, contam-se 61 Airbus A320neos, 35 A321neos, 27 A350-900s, 20 Boeing 777-9s e 20 787-9s.

Além destas medidas, vão ser cortadas 1.000 posições administrativas dentro do grupo, e eliminadas 20% das posições de liderança.

Neste contexto de crise, a Lufthansa aponta que tem um excedente de pelo menos 22.000 posições a tempo inteiro, e espera portanto chegar a consenso com os representantes dos trabalhadores e sindicatos para adotar novas medidas e evitar o lay-off.

O grupo Lufthansa descreve estes cortes como "reduções sustentáveis" tendo em conta os encargos que terá de suportar para pagar os empréstimos governamentais que estão a ajudar à estabilização durante a pandemia.

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