Notícia
Lufthansa vai reduzir novas aeronaves a metade e cortar 1.000 empregos
O grupo Lufthansa descreve estes cortes como "reduções sustentáveis" tendo em conta os encargos que terá de suportar para pagar os empréstimos governamentais que estão a ajudar à estabilização durante a pandemia.
A companhia aérea alemã Lufthansa decidiu reduzir o número de novas aeronaves que tinha previsto adquirir até ao fim de 2023 e já só deverá receber metade. Paralelamente, também vai eleiminar 1.000 postos de trabalho, num esforço de corte de custos para contrabalançar o impacto da pandemia.
O conselho de administração da empresa propôs a aquisição de, no máximo, 80 aeronaves até 2023, o que corresponde a metade daquilo que estava planeado antes do início da crise pandémica.
A resolução não especifica, contudo, o tipo de aeronaves que serão contempladas com os cortes. Entre os quase 200 aparelhos que estavam encomendados, contam-se 61 Airbus A320neos, 35 A321neos, 27 A350-900s, 20 Boeing 777-9s e 20 787-9s.
Além destas medidas, vão ser cortadas 1.000 posições administrativas dentro do grupo, e eliminadas 20% das posições de liderança.
Neste contexto de crise, a Lufthansa aponta que tem um excedente de pelo menos 22.000 posições a tempo inteiro, e espera portanto chegar a consenso com os representantes dos trabalhadores e sindicatos para adotar novas medidas e evitar o lay-off.
O grupo Lufthansa descreve estes cortes como "reduções sustentáveis" tendo em conta os encargos que terá de suportar para pagar os empréstimos governamentais que estão a ajudar à estabilização durante a pandemia.