O presidente da TAP disse esta quarta-feira, 24 de Junho, estar confiante em conseguir atingir os resultados operacionais previstos no plano de negócios para 2015, os quais passam designadamente por chegar a um EBITDA de cerca de 280 milhões de euros.

 

"O nosso trabalho é chegar lá com os desafios que temos", afirmou Fernando Pinto, sublinhando que a empresa precisa de atingir uma média tarifária mais alta, depois da queda de 4% em 2014.

 

Depois da companhia ter registado um prejuízo de 106 milhões de euros no primeiro trimestre, Fernando Pinto diz que, neste momento, "já estamos no bom caminho novamente".

 

"Temos tido uma ocupação muito boa, estamos na faixa dos 80% de ocupação", afirmou o responsável, adiantando que "o Verão tem se mostrado positivo" e que "estamos mais optimistas em relação a essas metas", que disse serem vários mas não revelou quais.

 

"O Verão está a ser melhor do que esperávamos", garantiu.

Sobre os prejuízos do primeiro trimestre, Fernando Pinto disse, ainda, que é "essa a compensação que temos de fazer até ao final do ano".

 

Para o presidente da TAP, a grande vantagem que se abre com a privatização "é o acesso a capital, que nos faltou nos 15 anos", mas também o acesso a novas ideias, acrescentou.

 

Sobre o protesto dos trabalhadores da empresa marcado para hoje, Pinto disse que é preciso dividir o aspecto político. "Alguns sindicatos, por princípio, não concordam com a privatização, o que nós respeitamos", afirmou o responsável, garantindo, no entanto, que pelo contacto que tem tido com trabalhadores da TAP "há entusiasmo com a nova era que empresa vai começar".

O acordo de venda da TAP foi esta quarta-feira, 24 de Junho, assinado com o Estado português. Humberto Pedrosa, do grupo Barraqueiro, e David Neeleman, garantiram 61% da transportadora.