O ministro da economia, António Pires de Lima, sublinhou esta quarta-feira na assinatura dos acordos de venda de 61% da TAP ao consórcio Gateway, que "hoje não é um dia qualquer para a vida da TAP. Para os portugueses, hoje é um dia de esperança".

"Para continuar a voar mais longe a TAP precisa de capital, capital para se modernizar, capital para ter mais e melhores aviões, para ter mais rotas e servir melhor", assim como "regras de gestão compatíveis com o enquadramento competitivo deste sector", sublinhou o governante.

Pires de Lima lembrou que na Europa as companhias de bandeira mais bem sucessivas são todas empresas privadas e recordou que "a privatização da TAP é uma história anunciada desde finais dos anos 90, sempre reconhecida como essencial por quem teve responsabilidades no governo, algumas vezes tentada".

"Agora o Governo fez o que tinha de ser feito, para bem da TAP e da nossa economia", afirmou Pires de Lima.

O ministro deu ainda os parabéns a Humberto Pedrosa e a David Neeleman, agradecendo-lhes "este investimento que estão a fazer na economia e no país", e desejando-lhes "as melhores felicidades".

Deixou ainda palavras para a gestão da TAP e trabalhadores: "O sucesso desta privatização será sobretudo o reconhecimento pelos novos investidores das competências e capacidades de gestão e de trabalho desta empresa", afirmou Pires de Lima.

De acordo com o ministro, "para os que quiserem e merecerem, a privatização significa capacidade de poderem voar mais alto".