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Eugénia Correia: "Até 24 de abril nem eu nem o ministro sabíamos que existiam notas"

A chefe de gabinete de João Galamba diz que "nunca houve intenção de esconder a existência de notas" da reunião com CEO da TAP e reafirmou que Frederico Pinheiro sempre negou a sua existência.

Vítor Mota
17 de Maio de 2023 às 21:37
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A chefe de gabinete de João Galamba disse esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito à TAP que "até ao dia 24 de abril nem eu nem o ministro sabíamos que existiam notas" da reunião preparatória da audição da CEO da TAP a 17 de janeiro.

Eugénia Correia afirmou que "nunca houve intenção de esconder a existência de notas" - as quais o antigo adjunto, Frederico Pinheiro, "tinha sempre negado".

 

A responsável recordou todo o processo, referindo que inicialmente Frederico Pinheiro "não se lembrava do que aconteceu, não tinha notas nem se lembrava das pessoas que estiveram presentes".


Só a 24 de abril, prazo para o ministério remeter informação à CPI, foi informada que teria de ser pedida a prorrogação de prazo por informação que tinha chegado do então adjunto e que era preciso confirmar, relatou.

Na sequência de contactos feitos por si e pelo próprio João Galamba a solicitar o envio imediato das notas, o ex-adjunto só as enviou 28 horas depois, disse Eugénia Correia, frisando ter pedido então a Frederico Pinheiro o ficheiro informático "que permitiria confirmar que foi feito a 17 de janeiro".

"Frederico Pinheiro não entregou o ficheiro, entregou um  papel, que demorou 28 horas a ser entregue, e que tinha sempre sido negado", frisou.

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