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Eugénia Correia: "Até 24 de abril nem eu nem o ministro sabíamos que existiam notas"
A chefe de gabinete de João Galamba diz que "nunca houve intenção de esconder a existência de notas" da reunião com CEO da TAP e reafirmou que Frederico Pinheiro sempre negou a sua existência.
A chefe de gabinete de João Galamba disse esta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito à TAP que "até ao dia 24 de abril nem eu nem o ministro sabíamos que existiam notas" da reunião preparatória da audição da CEO da TAP a 17 de janeiro.
Eugénia Correia afirmou que "nunca houve intenção de esconder a existência de notas" - as quais o antigo adjunto, Frederico Pinheiro, "tinha sempre negado".
A responsável recordou todo o processo, referindo que inicialmente Frederico Pinheiro "não se lembrava do que aconteceu, não tinha notas nem se lembrava das pessoas que estiveram presentes".
Só a 24 de abril, prazo para o ministério remeter informação à CPI, foi informada que teria de ser pedida a prorrogação de prazo por informação que tinha chegado do então adjunto e que era preciso confirmar, relatou.
Na sequência de contactos feitos por si e pelo próprio João Galamba a solicitar o envio imediato das notas, o ex-adjunto só as enviou 28 horas depois, disse Eugénia Correia, frisando ter pedido então a Frederico Pinheiro o ficheiro informático "que permitiria confirmar que foi feito a 17 de janeiro".