Notícia
Deputados, assessores e técnicos sem responsabilidade na fuga de informação da CPI à TAP
O presidente da comissão de inquérito, Lacerda Sales, diz que não ficou provado que a divulgação de documentos tenha ocorrido após a sua entrada na Assembleia da República, nem que tenha sido feito por pessoas com acesso a eles no quadro do funcionamento da CPI à TAP.
O presidente da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP, António Lacerda Sales, afirmou esta quinta-feira, numa declaração aos jornalistas sobre as conclusões da investigação a eventuais fugas de informação de documentos confidenciais, que ficou "provada a ausência de responsabilidade de deputados, assessores e técnicos que fazem parte desta CPI".
António Lacerda Sales afirmou ainda que "não ficou provado que a divulgação tenha corrido após a sua entrada na Assembleia da República, nem tão pouco que que tenha sido feito por pessoas com acesso aos documentos no quadro do funcionamento da CPI".
"Pelo contrário, ficou provada que a sua reprodução, depois de terem dado entrada na sala de segurança, é quase impossível, salientando-se por outro lado que os documentos tiveram um longo ciclo de vida prévio à sua classificação , que ocorreu apenas imediatamente antes do seu envio à Assembleia da República", acrescentou.
A investigação sumária às eventuais fugas de informação de documentos que tinham sido enviados para a CPI à TAP foi levada a cabo pela deputada do PS Alexandra Leitão.