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Companhias já pagaram indemnizações pela falha de combustível em Lisboa
O presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil diz não ter informação que companhias aéreas terem recusado pagar nem reclamações de passageiros que não tenham recebido.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) não tem informação de que as companhias aéreas se tenham recusado a pagar as indemnizações aos passageiros afectados no dia 10 de Maio de 2017 pela falta de abastecimento de combustível ao aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, nem reclamações de passageiros que não as tenham recebido.
Na apresentação no Parlamento do plano de actividades para 2018, o presidente do regulador, Luís Ribeiro, explicou que quando a ANAC concluiu quais eram as causas da falha notificou as companhias de que isso se tratava de uma falha de um seu fornecedor, ou seja o Grupo Operacional de Combustíveis, considerando que "não podia ser invocada causa de força maior, que excluísse a indemnização a passageiros", os quais forma afectados durante um dia inteiro.
Luís Ribeiro relatou que algumas companhias "reagiram a dizer que não concordavam mas no final, depois de reuniões connosco, acabaram por dizer que iam processar as indemnizações a passageiros.
Devido ao problema no sistema de abastecimento de combustíveis a 10 de Maio de 2017, foram cancelados 64 voos, 11 divergidos e 322 afectados por atrasos.