A South African Airways (SAA) está perto de um colapso financeiro, pelo que o Governo injetou 4 mil milhões de rand (245 milhões de euros).

Face à ajuda concedida, a companhia aérea comprometeu-se a reformular provisoriamente os horários de voo. O plano passa por recorrer a especialistas que reabilitem a operação e que trabalhem no sentido de aumentar a hipótese de sobrevivência, apontando para retornos maiores para os credores do que aqueles que seriam obtidos num cenário de liquidação.  

O ministro dos Negócios Públicos, Pravin Gordhan, transmitiu através de um comunicado que o resgate é a melhor maneira para restruturar a SAA e torná-la mais sólida, ao mesmo tempo que pretende atrair parceiros para entrar no capital da empresa.

A SAA é detida pelo Estado e não apresenta lucros desde 2011. Nos últimos tempos, tem dependido de ajudas do governo para se manter solvente.

O colapso financeiro foi precipitado por um evento no último mês: uma greve dos trabalhadores da companhia forçou o cancelamento de centenas de voos. Duas seguradoras deixaram, inclusivamente, de cobrir o risco em caso de insolvência depois da greve.