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Casimiro desconhece interessados na compra dos seus 50,1% na Groundforce

O empresário diz não estar vendedor da posição na Groundforce mas admite ouvir propostas de compra ou de parceria futura. E afirma que desconhece negociações com players do setor e que não mandatou a TAP nem o Estado para o representarem.

Alfredo Casimiro preside ao grupo Urbanos, dono da empresa insolvente e maior acionista da Groundforce.
DR
22 de Março de 2021 às 18:18
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Alfredo Casimiro diz que não está "vendedor da sua participação na Groundforce", mas admite estar "disponível para ouvir propostas" e assegura que "a Pasogal desconhece totalmente a existência de negociações envolvendo players do setor, interessados em adquirir" a sua posição na empresa de handling.

O empresário reagiu assim às notícias que dão conta de haver neste momento três interessados, incluindo grandes players internacionais, em adquirir os 50,1% da Groundforce que são detidos pela Pasogal, que já terão contactado o Governo.


"A Pasogal desconhece totalmente a existência de negociações envolvendo players do setor, interessados em adquirir a posição da Pasogal na Groundforce", afirma a empresa, acrescentando que "Alfredo Casimiro não mandatou a TAP ou o Estado português para o representarem em qualquer negociação que tenha esse fim".


Em resposta a questões colocadas pelo Negócios, Casimiro diz que não está vendedor e que "continua empenhado em contribuir para uma solução de médio/longo prazo que garanta a viabilidade da empresa e a preservação dos postos de trabalho". Mas acrescenta que isto "não significa que não esteja disponível para ouvir propostas, sejam elas de venda ou de parceria estratégica futura".

O empresário salienta ainda que a Pasogal detém 50,1% das ações da Groundforce, "o que significa que todas as conversas relativas à possível venda das mesmas deverão ocorrer em sede própria e envolvendo o seu presidente".

O jornal online Eco noticiou esta segunda-feira que houve três interessados que já contactaram o Governo para manifestar interesse na posição de Alfredo Casimiro e que o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, iniciou mesmo conversações preliminares com alguns destes.

Na semana passada a TAP e a Groundforce chegaram a um acordo para resolver no imediato as dificuldades da empresa de handling, que tinha ainda por pagar parte do salários de fevereiro.


Na sexta-feira foram assinados os contratos de "sale and leaseback" entre a TAP e a empresa de assistência em escala, no âmbito do qual a TAP, que tem 49,9% da Groundforce, compra os equipamentos de "handling" e, de seguida, aluga esses mesmos equipamentos à empresa.

Com este acordo a Groundforce recebeu 6,97 milhões de euros, valor que permite pagar os salários de fevereiro (em atraso) bem como os salários de março e as obrigações fiscais deste mês.

A verba permite suprir as necessidades de tesouraria da Groundforce por dois meses, que é o prazo para que as duas empresas cheguem a uma solução definitiva.

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