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TAP vai avaliar se "faz sentido" manter participação na Groundforce
A TAP detém 49,9% do capital da Groundforce. Não podendo passar a acionista maioritário, uma vez que as regras da concorrência o impedem, irá analisar se "faz sentido" manter uma posição minoritária.
A TAP "ainda não tem uma posição fechada" sobre qual será o rumo a seguir na Groundforce, mas irá analisar se "faz sentido" manter uma posição minoritária na empresa de assistência aeroportuária. A informação é avançada por Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, que está a ser ouvido esta quarta-feira, 24 de março, na Assembleia da República.
A situação de rutura de tesouraria da Groundforce conheceu uma solução temporária na semana passada, quando foi alcançado um acordo com a TAP para que a companhia aérea comprasse os equipamentos da Groundforce, uma operação que permitiu a entrada de 6,9 milhões de euros na empresa de "handling".
Esta é, contudo, uma solução apenas temporária, que servirá de "balão de oxigénio" para a Groundforce pelo prazo de dois meses. É esse o tempo que as duas empresas têm para chegar a uma solução estrutural. Sobre essa, Pedro Nuno Santos diz que ainda não há uma decisão, mas garante que a mesma já está a ser trabalhada.
"Estamos a trabalhar nessa questão, não podemos avançar tanto quanto gostaríamos nesta fase, mas há vários caminhos possíveis", começou por dizer.
Mas já há alguns desenvolvimentos, nomeadamente no que diz respeito às ações da Groundforce detidas por Alfredo Casimiro que foram alvo de penhor. "Há notícias de que a entidade bancária que tinha o penhor já deu início à execução. Se isso for verdade, abre uma nova perpsetiva de resolução do problema da Groundforce, porque um dos principais problemas é o atual acionista privado, que, aliás, disse que não estava vendedor da sua participação, mas também não tem dinheiro para lá meter", disse Pedro Nuno Santos.
Quanto à TAP, que detém 49,9% da Groundforce, ainda não há uma decisão, mas a saída do capital da Groundforce não está posta de parte. "A TAP não tem ainda uma posição fechada sobre a sua participação na Groundforce. Sabemos todos que a TAP não pode ter a maioria do capital da empresa. Fica por perceber se, numa situação dessas, em que a não podemos ter a maioria, faz sentido estarmos em posição minoritária na Groundforce", admitiu o ministro.
A situação de rutura de tesouraria da Groundforce conheceu uma solução temporária na semana passada, quando foi alcançado um acordo com a TAP para que a companhia aérea comprasse os equipamentos da Groundforce, uma operação que permitiu a entrada de 6,9 milhões de euros na empresa de "handling".
"Estamos a trabalhar nessa questão, não podemos avançar tanto quanto gostaríamos nesta fase, mas há vários caminhos possíveis", começou por dizer.
Mas já há alguns desenvolvimentos, nomeadamente no que diz respeito às ações da Groundforce detidas por Alfredo Casimiro que foram alvo de penhor. "Há notícias de que a entidade bancária que tinha o penhor já deu início à execução. Se isso for verdade, abre uma nova perpsetiva de resolução do problema da Groundforce, porque um dos principais problemas é o atual acionista privado, que, aliás, disse que não estava vendedor da sua participação, mas também não tem dinheiro para lá meter", disse Pedro Nuno Santos.
Quanto à TAP, que detém 49,9% da Groundforce, ainda não há uma decisão, mas a saída do capital da Groundforce não está posta de parte. "A TAP não tem ainda uma posição fechada sobre a sua participação na Groundforce. Sabemos todos que a TAP não pode ter a maioria do capital da empresa. Fica por perceber se, numa situação dessas, em que a não podemos ter a maioria, faz sentido estarmos em posição minoritária na Groundforce", admitiu o ministro.