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ANA deve recusar voos com dois milhões de passageiros em Lisboa este ano

O presidente executivo da gestora dos aeroportos nacionais adiantou que 90% dos slots em Lisboa estão ocupados e que este ano passarão mais de 5 milhões de passageiros pela capital.

Bruno Simão/Negócios
18 de Julho de 2017 às 10:46
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O presidente executivo da ANA - Aeroportos de Portugal, Carlos Lacerda, disse esta terça-feira no debate parlamentar sobre o novo aeroporto de Lisboa que no primeiro trimestre deste ano foram recusados na capital voos equivalentes a 400 mil passageiros, estimando que este ano irão ser recusado dois milhões de passageiros.

 

O responsável, que salientou a necessidade de ser reforçada a capacidade aeroportuária em Lisboa, disse ainda que no aeroporto da capital 90% dos slots estão ocupados.

 

Carlos Lacerda sublinhou que nos últimos quatro anos em Lisboa aumentaram em 7,2 milhões os passageiros, quando nos oito anos anteriores o aumento tinha sido de 4,6 milhões.

 

Em 2017, haverá mais cerca de 5 milhões de passageiros, anunciou, frisando que "cada milhão equivale a mil postos de trabalho".

 

O presidente executivo da ANA lembrou ainda o recorde de 651 voos num dia que foi batido a 25 Maio de 2014, na final da Liga dos campeões que se realizou em Lisboa. "Este ano vamos ter dois meses acima desse máximo histórico", afirmou.

 

De acordo com Carlos Lacerda, depois de em 2016 terem sido atingidos os 22,4 milhões de passageiros, este ano o aeroporto de Lisboa atingirá os 27 milhões.

 

"Todos os dias estamos a processar 90 mil passageiros", afirmou ainda o responsável, garantindo que todos os quatros "triggers" previstos no contrato com a ANA para o desenvolvimento de um novo aeroporto em Lisboa foram ultrapassados.

 

Carlos Lacerda defendeu que a solução para o reforço da capacidade aeroportuária em Lisboa seja de rápida implementação, seja económica, permita ter taxas atractivas, esteja perto de Lisboa e tenha boas acessibilidades.

 

O responsável lembrou ainda que foram estudadas outras soluções como Sintra, Alverca e Alcochete, mas "a solução do Montijo é a mais rápida, mais barata e tem menos riscos".

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