A Nos e a Vodafone, que têm um acordo de partilha de rede de fibra ótica, assinaram hoje com a dstelecom - braço para as telecomunicações do grupo DST, responsável pela construção da rede de fibra nas zonas rurais - um acordo "que tem como objetivo a definição dos principais termos da construção e utilização de uma nova rede de fibra ótica, de larga abrangência territorial".

Ambas as operadoras comunicaram a celebração deste acordo, referindo que poderão chegar a mais 1,2 milhões de lares. No caso da Nos, isso poderá significar um total de 5,7 milhões de lares abrangidos pela rede de fibra ótica, e no caso da Vodafone superará os 5,3 milhões de lares.

"A nova rede fibra ótica será a construir em zonas do território nacional atualmente não cobertas e sem planos de cobertura pela rede FttH da NoS e zonas do território nacional atualmente não cobertas e sem planos de cobertura no âmbito do acordo de partilha existente entre a Nos e a Vodafone, independentemente de serem zonas onde já exista, esteja a ser construída ou haja planos para construção de uma outra rede FttH", refere o comunicado da operadora liderada por Miguel Almeida.

Já a Vodafone, no seu comunicado, sublinha que "este acordo de acesso a uma rede alargada da dstelecom reforça o compromisso da Vodafone em levar o seu serviço a cada vez mais famílias e empresas portuguesas, criando condições para uma maior dinamização do mercado: mais escolha no acesso a serviços de elevada qualidade e mais condições para o desenvolvimento da sociedade digital".

Segundo o CEO da Nos, este é "um grande passo para garantir que a concorrência chega a mais zonas do País e que mais portugueses têm acesso aos produtos e serviços de nova geração da Nos".

Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal, considera por seu lado que este acordo "é mais um importante marco" na concretização da estratégia de aceleração da chegada das redes fixas de nova geração a zonas remotas e às populações mais desfavorecidas, e "no aprofundar da relação de parceria que temos com a dstelecom e no compromisso que temos com Portugal".