Notícia
Tráfego postal caiu 3% no primeiro semestre
Dados esta quinta-feira divulgados pela Anacom apontam que setor ainda sofre com a pandemia. Contudo, o regulador indica que processo de recuperação "do choque" provocado pela pandemia parece já ter sido iniciado.
Os efeitos da pandemia ainda se sentem no tráfego postal. Segundo dados divulgados esta quarta-feira pela Anacom, este serviço diminuiu 3% no primeiro semestre de 2022 em comparação com o período homólogo, atingindo os 290,6 milhões de objetos.
"Estima-se que a pandemia tenha provocado uma diminuição de 8,0% do tráfego, impacto menos severo do que o ocorrido no 1.º semestre de 2021 (no qual se estimava uma diminuição de tráfego de 9,5% por efeito da covid-19)", refere o regulador das telecomunicações, apontando, contudo, que o tráfego postal parece já ter iniciado o processo de recuperação do choque provocado pela pandemia.
Também as receitas registaram uma queda de 0,8% face ao primeiro semestre de 2021, tendo totalizado 349,1 milhões de euros. Esta diminuição, aponta a Anacom, deveu-se à evolução das receitas de encomendas, que diminuíram 3,9%. Já as receitas de correspondências, de correio editorial e de publicidade endereçada aumentaram: 1,5%, 0,9% e 0,8%, respetivamente.
No total do tráfego, o peso das encomendas situou-se nos 11,3%, menos 0,3 pontos percentuais (p.p) do que no mesmo período em 2021. "Em termos de receitas, o peso relativo das encomendas foi de 41,4%, menos 1,3 p.p. do que no semestre homólogo", revela ainda a autoridade nacional de comunicações.
Já que no que diz respeito ao serviço universal, este representou 81,1% do tráfego e 52,5% das receitas. "O tráfego desceu 3,4%, enquanto o seu peso no total do tráfego diminuiu 0,3 p.p. em comparação com o primeiro semestre. As receitas do SU aumentaram 1,8% e o seu peso no total aumentou 1,3 p.p", esclarece a entidade.
"Estima-se que a pandemia tenha provocado uma diminuição de 8,0% do tráfego, impacto menos severo do que o ocorrido no 1.º semestre de 2021 (no qual se estimava uma diminuição de tráfego de 9,5% por efeito da covid-19)", refere o regulador das telecomunicações, apontando, contudo, que o tráfego postal parece já ter iniciado o processo de recuperação do choque provocado pela pandemia.
O tráfego de encomendas diminuiu 5,6% na primeira metade do ano, no contexto de regresso ao trabalho presencial, enquanto o tráfego internacional de entrada, que representava cerca de 5% do total de tráfego postal, diminuiu 24,9% em relação ao semestre homólogo. Um decréscimo que, explica a Anacom, foi "fortemente influenciado pelo fim da isenção do IVA nas compras extracomunitárias de baixo valor".
No total do tráfego, o peso das encomendas situou-se nos 11,3%, menos 0,3 pontos percentuais (p.p) do que no mesmo período em 2021. "Em termos de receitas, o peso relativo das encomendas foi de 41,4%, menos 1,3 p.p. do que no semestre homólogo", revela ainda a autoridade nacional de comunicações.
Já que no que diz respeito ao serviço universal, este representou 81,1% do tráfego e 52,5% das receitas. "O tráfego desceu 3,4%, enquanto o seu peso no total do tráfego diminuiu 0,3 p.p. em comparação com o primeiro semestre. As receitas do SU aumentaram 1,8% e o seu peso no total aumentou 1,3 p.p", esclarece a entidade.