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Só PS votou contra nacionalização no SIRESP

O projecto do Bloco que pretendia a denúncia do contrato com o operador SIRESP, resgatando para a esfera pública este sistema, foi chumbado, com os votos contra do PS e abstenção do PSD e CDS.

Miguel Baltazar/Negócios
05 de Julho de 2017 às 17:30
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O projecto do Bloco de Esquerda – que pretendia passar para a esfera pública a operação do SIRESP – foi rejeitado esta quarta-feira, 5 de Julho, no Parlamento, com os votos contra do PS e as abstenções do PSD e CDS. 

A favor votaram Bloco de Esquerda, PCP, Verdes e PAN.

Mas o projecto ficou pelo caminho, com o debate centrado na paternidade do SIRESP. A direita, a acusar António Costa de ser o "pai", e o PS a arremessar para a direita - nomeadamente para Daniel Sanches, que foi ministro da Administração Interna de Santana Lopes, e que tinha como secretário de Estado Nuno Magalhães, do CDS – a responsabilidade.

Pedro Filipe Soares, deputado bloquista, acabou por ajuizar que o SIRESP foi uma negociata. "Quem teve responsabilidade? Chama-se Daniel Sanches", mas não poupou o parceiro PS que acusa de não ter tido a "coragem devida" quando esteve no governo para "defender o que era público". E, acrescentou, "depois de tantas trapalhadas e falhas era de esperar que tivesse aprendido a lição".

Por isso, acrescentou, "o que está em debate é parte de um problema muito mais profundo, que é o de como diversos governos depauperaram o Estado para entregar a segurança a privados, vemos no SIRESP, mas vemos também em funções estratégicas entregues a empresas de segurança privada. Que mais surpresas não teremos sobre esta matéria no futuro próximo?", concluiu.

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